Valas são onipresentes dos taludes íngremes nas latitudes intermediárias de Marte, mas existem valas também na faixa equatorial.
As valas equatoriais, contudo, não mostram qualquer pista de atividade atual, diferente das valas em latitudes intermediárias que estão se formando e crescendo durante o inverno quando o gelo de dióxido de carbono está presente. Além disso, os leques das valas equatoriais tem taludes mais íngremes do que aquelas encontradas na latitudes intermediárias.
As valas equatoriais são especialmente comuns nos taludes íngremes internos das crateras de impacto relativamente recentes com diâmetro maior que alguns quilômetros. Essas valas podem se formar muito rapidamente após a formação da cratera, quando os taludes são instáveis, e podem ser formados a partir do derretimento da cobertura de gelo inicial. Impactos que derretem as rochas poderiam também contribuir para a formação de morfologias parecidas a valas, como são vistas na Lua.
Essa imagem completa um par de imagens estereográficas que deve ser olhada com os óculos tridimensionais. Infelizmente existem alguns buracos na imagem causados pela perda de transmissão entre a Terra e Marte.
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