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Imagem 3D do Complexo Central da Bacia Rheasilvia em Vesta

Essa imagem 3D, chamada de anáglifo, mostra a parte complexa central na bacia de impacto Rheasilvia no asteroide Vesta. Para criar esse anáglifo, duas imagens obtidas foram coloridas de forma diferente e sobreposta com um leve afastamento entre elas, esse afastamento é que responsável por criar a sensação de profundidade. Quando observada através dos famosos óculos 3D, aqueles que têm uma lente vermelha e outra azul, o anáglifo mostra a superfície do asteroide Vesta em 3D. As imagens usadas para gerar esse anáglifo foram obtidas durante a fase de aproximação da sonda Dawn ao asteroide Vesta no dia 11 de Julho de 2011. No momento em que as imagens foram adquiridas a distância entre a sonda e o asteroide era de aproximadamente 5200 quilômetros, o que resultou numa imagem com resolução de 500 metros por pixel. O efeito de profundidade ou as diferenças topográficas nesse anáglifo foram calculadas a partir de um modelo da forma de Vesta. O norte nessa imagem aponta para baixo. A região complexa central tem aproximadamente 200 quilômetros de diâmetro e 20 quilômetros de relevo desde o topo até a base. Isso faz com que essa região central tenha duas vezes e meia a altura do Monte Everest. Pode-se observar na imagem um grande número de crateras de diferentes tamanhos e graus de preservação no complexo central do Vesta. Existe também uma cadeia quase que linear cortando ao longo desse complexo central que se destaca claramente nesse anáglifo. Essas cadeias fazem parte do terreno enrugado da Bacia Rheasilvia no Vesta.

Fonte:

http://dawn.jpl.nasa.gov/multimedia/imageoftheday/image.asp?date=20120125

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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