Algumas previsões indicam que o futuro ciclo de manchas solares pode diminuir de atividade. Contudo, o ciclo atual, parece estar muito bem ativo com muitas manchas, labaredas e ejeções de massa coronal, mais do que já tinha se observado em alguns anos. Mesmo um telescópio pequeno, mas bom, equipado com um filtro solar apropriado pode facilmente identificar esse aumento no número de manchas solares. No dia 10 de Novembro de 2011, um astrônomo amador apontou o seu pequeno telescópio de 3 polegadas para o Sol e pôde ver no mínimo oito grupos de manchas solares visíveis com dezenas de manchas individuais que foram observadas com clareza desde Gainesville na Flórida (imagem acima a esquerda).
A imagem pode ser comparada com a imagem feita pela sonda SOHO da NASA aproximadamente 4 horas antes do mesmo dia usando o comprimento de onda da luz visível centrado em 680 nm. Esse comprimento de onda é similar à transmissão do filtro solar usado pelo pequeno telescópio. Pode-se notar que a imagem do pequeno telescópio mostra não somente as manchas solares, que são mais frias do que a região ao redor, mas também a borda escurecida do limbo do Sol. Em adição, algumas fáculas brancas são visíveis próximas das bordas direita e esquerda do Sol. Essas são áreas mais brilhantes e mais quentes do disco visível do Sol (a fotosfera) e são visíveis da melhor forma perto do limbo solar contra o fundo mais escuro.
A foto abaixo mostra as regiões de manchas solares chamadas de AR 1302 e 1305, observadas em Outubro de 2011, em comparação com o tamanho da Terra.
Fonte:
http://epod.usra.edu/blog/2011/12/sunspot-comparisons.html