As crateras de impacto na Lua são consideradas uma grande fonte de informações para os cientistas planetários. As crateras podem ser contadas e usadas para datar a superfície, elas podem nos dizer sobre a resistência da superfície onde elas se formaram, e elas podem nos dizer algo sobre a composição da superfície e da subsuperfície. Pelo fato delas exporem rochas do embasamento, nas suas paredes, as crateras de impacto podem assim expor feições geológicas excitantes. Na imagem principal desse post pode-se observar longas e contínuas prateleiras de rocha localizadas nas paredes da cratera Galilaei. Mas como essas prateleiras se formaram?
Quando a cratera Galilaei se formou, o bólido que se chocou com a Lua penetrou uma região espessa de basalto de mar lunar. As linhas definem camadas que são consistentes em espessura e em blocos a grandes distâncias. Os geólogos têm estudado espessos depósitos de basalto em grande detalhe na Terra. Na maioria dos casos os exemplos terrestres foram formados à medida que muitos fluxos de lava se empilharam um sobre o outro. As camadas vistas aqui possuem aproximadamente a mesma espessura das que são encontradas na Terra e também encontradas em alguns outros lugares na Lua. Junto essas observações favorecem à interpretação do fluxo de lava para a origem das prateleiras. Futuros astronautas com conhecimento de geologia poderão no futuro visitar tais camadas de rochas e assim confirmar se elas são mesmo fluxos individuais de lava ou não.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/497-Galilaeis-Layered-Wall.html