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Betelgeuse Brilha Firme E Forte Sobre As Antenas do ALMA do ESO no Chile

As noites de inverno no planalto do Chajnantor podem parecer muito solitárias — mas o deslumbramento de um dos céus mais secos e escuros do planeta é algo que deve ser claramente partilhado.

Esta imagem mostra duas das 66 antenas do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), do qual o ESO é um parceiro, a trabalhar em uníssono para observar o céu nos comprimentos de onda do milímetro e do submilímetro. Esta gama de comprimentos de onda é notoriamente difícil de observar, uma vez que o vapor de água na atmosfera terrestre absorve este tipo de radiação, impedindo-a de chegar ao solo. Para a conseguirem observar, os telescópios têm que ser instalados a altitudes muito elevadas onde o ar é mais seco e menos absorvente. Para o ALMA, isto significa uma altitude de 5000 metros.

Por cima deste par de antenas podemos ver a constelação de Orion, identificável pelo bem distinto cinturão de estrelas. O ombro do caçador está marcado por Betelgeuse, a estrela supergigante vermelha à direita, situada a um pouco menos de 650 anos-luz de distância de nós. Betelgeuse é um alvo principal para observações no milímetro e submilímetro, assim como a sua vizinha Nebulosa de Orion.

Crédito:

  1. Beletsky(LCO)/ESO

Fonte:

https://www.eso.org/public/brazil/images/potw2042a/?lang

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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