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24 de novembro de 2024

Bela Imagem da HiRISE Mostra As Ravinas e As Dunas Em Cratera Marciana

As ravinas são feições relativamente comuns de serem observadas nos taludes das paredes das crateras, e possivelmente são formadas por fluxos de detritos secos, movimentos de dióxido de carbono congelado, ou talvez até mesmo pelo fluxo de gelo derretido pela superfície.

Esse exemplo acima mostra uma seção da parede de uma cratera, começando na parte esquerda com o topo do anel rochoso da cratera e descendo até se encontrar com as dunas do assoalho da cratera na parte direita da imagem. O norte nessa imagem está para a esquerda. As rochas da parede da cratera são mostradas em um laranja profundo, e os depósitos arenosos no assoalho aparecem em azul. Lógico que a areia não é azul, as cores aqui são escolhidas pelos cientistas para mostrarem as diferentes composições do material que constitui as crateras.

As ravinas nessa imagem possuem duas seções principais: uma alcova escavada no topo da ravina, na parte central esquerda da imagem, e seções de canais bem definidos que descem pela parede da cratera na porção central direita da imagem. O material da alcova viajará até o assoalho da cratera através desses canais. Isso normalmente forma uma terceira seção típica nas ravinas, um leque de detritos. Os leques são normalmente visíveis na base das ravinas embora não sejam fáceis de serem observados nesse exemplo, pois os sedimentos eólicos em azul, cobriram o assoalho da cratera depois da formação das ravinas.

A Universidade do Arizona em Tucson, opera a câmera HiRISE, que foi construída pela empresa Ball Aerospace & Technologies Corp., em Boulder no Colorado. O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, uma divisão do Caltech em Pasadena, na Califórnia, gerencia o Mars Reconnaissance Orbiter Project para o Science Mission Directorate da NASA em Washington.

Fonte:

https://www.nasa.gov/image-feature/jpl/pia11178/contrasting-colors-of-crater-dunes-and-gullies

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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