A luz das estrelas que são observadas nessas imagens foram espalhadas de perto e de longe. As estrelas mais brilhantes possuem auréolas ovais criadas pela luz espalhada na atmosfera da Terra. As nuvens de poeira localizadas a 1300 anos-luz de distância na M42 brilham graças ao espalhamento da luz gerada pelas estrelas nelas embebidas. O brilho vermelho é a luz dos átomos de hidrogênio excitados pela radiação ultravioleta das estrelas.
As imagens foram feitas desde a parte central de Estocolmo por Peter Rósen. Ele fez 4 exposições de 30 segundos cada com uma câmera Canon EOS5D MkII em ISO 800 usando um telescópio refrator apocromático Williams Optics FLT 110 f/6.5. No momento da imagem a M42 estava a 25º de altura no céu.
A difração da luz pelos cristais de gelo no ar provavelmente criou as auréolas ovais alongadas.
Os cristais são suficientemente grandes para serem aerodinamicamente orientados enquanto eles são levados pelas correntes de ar locais. Para a luz proveniente de estrelas relativamente baixas, os cristais – placas hexagonais ou colunas – aparecem em média alongados horizontalmente. O espalhamento resultante e a difração cria uma auréola alongada verticalmente.
Para checar essa hipótese precisamos de imagens quase simultâneas de auréolas estelares perto do horizonte e perto do zênite.
A estrela mais brilhante do campo tem magnitude 2.75 e é a Iota Orionis. Para a sua parte inferior direita o par estelar tem magnitude de 4.75 e 5.65. Essa imagem em negativo mostra auréolas ovais ao redor de estrelas com magnitude 7, por exemplo.
Fonte:
http://atoptics.co.uk/fz861.htm