O Sol finalmente está agindo como se estivesse no máximo de seu ciclo. Nosso Sol emitiu dezenas de flares desde o dia 23 de Outubro de 2013, com no mínimo seis flares grandes da Classe-X. No dia 7 de Novembro de 2013 ele emitiu uma flare de Classe-X1.1 às 04:32 UT. Enquanto o velho Sol tinha se mantido calmo por um tempo onde ele devia estar supostamente muito ativo por estar atingindo o seu máximo no ciclo de 11 anos, a sua atividade recente tem aumentado consideravelmente com a emissão de flares e manchas solares. Durante o ano de 2013, ocorreram períodos intermitentes de atividade, mas desde meados do mês de Outubro de 2013 o Sol realmente está passando pelo seu primeiro período extenso de atividade intensa.
Falando sobre manchas solares, um enorme grupo designado como AR 1890 tem se voltado para a face do Sol que fica de frente para a Terra. Graças ao astrofotógrafo Ron Cottrell, esse grupo foi registrado, e é apresentado na foto principal desse post. A flare de Classe-X1.1 não durou nem um minuto. O NOAA está prevendo uma chance de 60% da ocorrência de flares solares de Classe-M e 20% de chance de flares solares de Classe-X geradas a partir desse grupo.
A imagem abaixo foi feita pelo satélite Solar Dynamics Observatory e mostra o flash gerado por essa flare na radiação extrema ultravioleta.
O site da NASA descreve uma flare solar como:
Uma flare solar é definida como uma variação repentina, rápida e intensa no brilho. Uma flare solar ocorre quando a energia magnética que é gerada na atmosfera solar é repentinamente liberada. A radiação é emitida virtualmente por todo o espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio nos longos comprimentos de onda, passando pela emissão ótica até os raios-X e raios gamma nos comprimentos de ondas curtos. A quantidade de energia liberada é equivalente a milhões de bombas de hidrogênio de 100 megatons explodindo ao mesmo tempo.
Mesmo as flares solares sendo poderosas explosões de radiação, sua intensidade não pode passar pela atmosfera da Terra para afetar fisicamente os humanos no solo. Mas quando elas são intensas o suficiente, elas podem perturbar a atmosfera nas camadas onde os sinais de GPS e de comunicação viajam.
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