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27 de dezembro de 2024

As Pirâmides de Giza no Egito Como Observadas desde a Estação Espacial Internacional

As Grandes Pirâmides de Giza são a última das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e talvez o mais famoso monumento antigo no Delta do rio Nilo do Egito. As pirâmides são também um dos alvos preferidos para serem fotografadas do espaço, na órbita da Terra, particularmente quando imagens de alta resolução podem ser obtidas. A imagem acima é na verdade um subconjunto de uma imagem maior feita por um astronauta e ilustra o grau de detalhe que se consegue ter das feições da Terra a bordo da Estação Espacial Internacional, a ISS, usando uma lente de longo comprimento focal que fornece assim um alto aumento. Com boa iluminação da cena e uma mão estável na câmera, as máquinas digitais a bordo da ISS podem obter imagens que rivalizam de perto com aquelas obtidas pelos satélites na órbita da Terra.

A face sudeste dos lados das pirâmides dos faraós Khufu, Khafre e Menkaure, são brilhantes por estar sendo iluminada pelo Sol, enquanto que a face noroeste está na sombra. Essa sombra também destaca as pirâmides menores e inacabadas ao sul da pirâmide de Menkaure e campos de tumbas retangulares localizados a leste e a oeste da pirâmide de Khufu. Embora não sejam grandes como as pirâmides essas tumbas retangulares foram usadas para enterrar pessoas proeminentes durante a era dos faraós. A sudeste da pirâmide de Khufu, a cabeça e a cauda da Esfinge também podem ser visíveis.

Existe uma curta distância entre a glória do Egito antigo e a moderna região metropolitana da cidade de Cairo para norte e para leste. A vegetação verde do campo de golfe de um hotel, e os numerosos prédios e ruas de El Giza fornecem um estonteante contraste com a rocha e o solo seco do deserto adjacente. As estradas que podem ser observadas no deserto conectam as regiões urbanas a leste com as áreas mais desenvolvidas a norte e que não aparecem nessa imagem.

Fonte:

http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=79253

 

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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