A maior parte da imagem acima mostra uma região de mares lunares. E como se vê na imagem acima os mares não são tão escuros como se pensava antes. Se processada normalmente a imagem que mostra um mar a oeste da cratera Kepler apresenta um terreno suave e escuro. Mas, amplificando as áreas escuras é possível demonstrar que a maior parte de um mar lunar mostrado na imagem acima é empoeirado com uma ou mais camadas de material brilhante, provavelmente um material ejetado de impacto. Pode-se ver que existe um grande halo ao redor da cratera Kepler, mas grande parte do material brilhante não está relacionado com nenhuma fonte específica. Através de dois terços da imagem contando desde leste pode-se notar uma divisão direta e abrupta entre um depósito cinza no topo e a superfície adjacente, a parte superior final passa um pouco a oeste de Marius. Não podemos dizer se esse é um artefato gerado pelo processamento da imagem, mas se ele for real certamente representa um processo que acontece na Lua e que é pouco entendido.
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