Essa é uma imagem de uma região clássica da Lua. Todo mundo que observa o Vale Alpino – você consegue ver o canal central? – enxerga as pequenas crateras e as longas sombras na Cratera Platão. Essas são feições intrigantes, mas existem feições adicionais para serem observadas e para se pensar sobre. Numa escala bem pequena existe um canal delicado, apenas visível aqui, na região de mar na metade do caminho entre a Cratera Platão e o Vale. E à direita do fim do canal são dois que quase tocam as pequenas crateras com uma cadeia perpendicular entre eles. Esses foram impactos simultâneos mas se foram geradas por crateras secundárias, ou cometas ou asteroides divididos ainda é algo desconhecido. Existe uma feição muito maior para ser considerada aqui. Duas montanhas massivas e uma cadeia de mar define uma elipse no mar pouco ao sul da Cratera Platão. Essa feição foi chamada de Antiga Newton e é geralmente interpretada como uma cratera mais nova de impacto de tamanho similar à da Cratera Platão onde as paredes foram inundadas por lavas de mar. Isso pode bem ser verdade, mas é difícil de entender qual o processo removeria quase que totalmente a parede da cratera e deixaria duas montanhas massivas e um terço próximo a Platão. Os dois picos isolados são realmente partes das Montanhas Tenerife, anéis de bacia da Imbrium, e o pico próximo à Cratera Platão pode ser um ponto desprendido das Montanhas Alpes. Isso parece menos provável do que o fato delas fazerem pare de uma cratera vencida. Mas como isso aconteceu e esses picos foram deixados para trás?
Fonte:
http://lpod.wikispaces.com/February+22,+2011