Já imaginou o que um fluxo de lava pode parecer após aproximadamente 3 bilhões de anos estando na superfície marciana varrida por ventos?
Ele gera uma superfície rochosa, rugosa e cheia de crateras com dunas de areia e outros depósitos eólicos. De acordo com o espectrômetro OMEGA a bordo da sonda Mars Express, esses fluxos são ricos em olivina. Como a olivina é facilmente alterada pela água, esse local tem estado extremamente seco por bilhões de anos.
Esse é um grande exemplo de um lugar onde nós provavelmente nunca enviaremos uma sonda ou um robô. Seria muito difícil pousar ali com sucesso e esse não é um bom lugar para se conduzir estudos relacionados com ambientes que podem um dia ter abrigado a vida.
Por outro lado, obter leituras radiométricas de datação dessas rochas seria bem útil, para melhor entender a história vulcânica de Marte e para calibrar as tentativas de datar a superfície a partir da densidade de crateras de impacto.
Fonte:
http://hirise.lpl.arizona.edu/ESP_020827_1595