A teoria dominante do Big Bang prevê que todas as galáxias deveriam estar distribuídas nos anéis externos da força explosiva inicial de expansão. Mas em contradição a teoria padrão, antigas galáxias orbitam a Via Láctea. Existem galáxias próximas com mais de 13 bilhões de anos de vida bem como existem galáxias antigas totalmente formadas localizadas a mais de 13.1 bilhões de anos-luz de distância da Via Láctea. As galáxias movem-se na direção erra e com diferentes velocidades, com galáxias se colidindo com outras em cada direção.
Pelo que é conhecido, o comprimento do universo baseado em Hubble, centenas de milhões de galáxias tem se agrupado, formando super aglomerados e uma série de grandes paredes de galáxias que estão separadas por imensos buracos de espaço vazio. Alguns desses super aglomerados alongados formam uma série de paredes, uma após a outra, com distância de 500 a 800 milhões de anos-luz entre eles, 13 grandes paredes se formaram com paredes externas e internas separadas por menos de 7 bilhões de anos-luz. Algumas teorias recentes estimam que essas paredes galácticas podem levar de 80 bilhões a 100 bilhões ou até a 150 bilhões de anos para se formarem.
Milhões dessas galáxias com mais de uma centena de milhões de anos de comprimento se movem na mesma direção e têm penetrado o centro do super aglomerado local de galáxias na vizinhança das constelações de Centauro e Hydra.
Outra anomalia é o aglomerado da Coma no centro da grande parede conhecida como CfA2. Essa é uma das maiores estruturas observadas no universo, contendo mais de 10000 galáxias e se estendendo por mais de 1.37 bilhões de anos-luz em comprimento.
Na tentativa de racionalizar essas enormes anomalias, a idéia que prevalece, tem utilizado a “energia escura” para explicar o porque que o universo criado não se espalha de maneira uniforme e na mesma velocidade e nas mesmas direções que prevê a teoria. Com a adição da misteriosa e até o momento não confirmada energia escura, ou o “grande atrator”, o “universo previsto pelo Big Bang, desacelera e então de maneira repentina acelera novamente, então desacelera mais uma vez, com diferentes regiões de movendo com velocidades diferentes e em diferentes direções”.
Um artigo que discute a estrutura de grande escala do universo pode ser encontrado aqui: http://tecnoscience.squarespace.com/arquivo/grande-estrutura-do-universo/.
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