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Uma equipe internacional liderada por pesquisadores da Universidade de Manchester publicou hoje no Scientific Reports um estudo inovador que lança uma nova luz sobre o momento associado ao impacto do asteróide matador de dinossauros que ocorreu 66 milhões de anos atrás.
O estudo, “ Calibração sazonal do evento de impacto do Chicxulub no final do Cretáceo ”, fornece novas evidências que nos ajudam a entender o significado do momento para os eventos que acabaram com os dinossauros – e 75% da vida na Terra. A primavera, uma estação associada a uma nova vida, viu a morte de uma dinastia de aproximadamente 160 milhões de anos e mudou o curso da evolução da vida na Terra.
Uma equipe liderada pelo estudante de doutorado da Universidade de Manchester Robert DePalma examinou o local de pesquisa Tanis em Dakota do Norte, EUA, um dos locais de fronteira do Cretáceo-Paleógeno (KPg) mais detalhados do mundo, para entender o funcionamento interno do evento de extinção.
DePalma disse: “Este projeto foi um grande empreendimento, mas valeu a pena. Por tantos anos, coletamos e processamos os dados e agora temos evidências convincentes que mudam a forma como pensamos sobre o evento KPg, mas podem, simultaneamente, nos ajudar a nos prepararmos melhor para futuros riscos ecológicos e ambientais ”.
“A extinção pode marcar o fim de uma dinastia, mas não devemos esquecer que nossa própria espécie poderia não ter evoluído se não fosse o impacto e o momento dos acontecimentos que marcaram o fim dos dinossauros”.
Fonte:
https://www.nature.com/articles/s41598-021-03232-9.pdf
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