A imagem acima do Landsat foi feita em 3 de Outubro de 2011 e mostra o Delta do Rio Mississippi, ou seja, o ponto onde o maior rio dos EUA encontra o Golfo do México.
Nessa imagem em cor falsa, a vegetação terrestre aparece na cor rosa, enquanto que os sedimentos nas águas ao redor se apresentam nas cores brilhantes azul e verde. O delta é conhecido como um delta do tipo pé de pássaro, pois a forma criada pelos canais lembram um pé de uma ave.
O Delta do Rio Mississippi foi gerado por milhões de anos de acumulação de sedimentos. As toneladas de sedimentos carregados pelo sistema do rio criou os pântanos no sul da Louisiana, local que é a casa de muitas espécies e que ajuda a proteger o continente dos ventos furiosos dos furacões agindo como redutores de velocidade.
Nas últimas décadas, contudo, o carregamento de sedimentos do delta tem reduzido de forma dramática tanto por fatores humanos como naturais. A extensiva extração de óleo e gás vem causando a subsidência do delta e dos pântanos e fazendo com que o nível do mar se eleve aumentando a erosão à medida que a vegetação de água doce morre devido ao influxo de água salgada.
Atualmente, um pedaço de terra do tamanho de um campo de futebol é perdido quase que a cada meia hora.
Em 2005, o furacão Katrina destruiu boa parte dos pântanos, enquanto que o derramamento de óleo de 2010 da Deepwater Horizon afetou de forma decisiva a vida selvagem natural e a indústria pesqueira.
Essa área tem uma importância econômica significante, fornecendo aproximadamente 17% do suprimento de petróleo nos EUA, e 16% da pesca. A terceira maior produção de ostras dos EUA vem da região do Delta do Rio Mississippi.
O Thematic Mapper no Landsat-5 é administrado em conjunto pela NASA e pelo USGS. A ESA apoia a série de satélites Landsat, usando sua infraestrutura em terra e sua experiência para adquirir, processar e distribuir os produtos do Landsat aos seus usuários.
Recentemente a ESA abriu os arquivos dos dados do Landsat para uso da comunidade científica de forma gratuita.
Fonte: