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Nos estudos de exoplanetas, nós sabemos que a técnica mais interessante é o imageamento direto, porém sabemos também que é a técnica mais difícil de ser usada.
Somente exoplanetas grandes e bem afastados de suas estrelas é que podem ser imageados diretamente com os instrumentos que nós temos hoje, na conta atual, dos mais de 3700 exoplanetas descobertos, somente 45 foram imageados de forma direta.
Mesmo assim, as imagens não passam de um amontoado de poucos pixels.
Será que mesmo com essa imagem tão precária, seria possível realizar um estudo mais detalhado dos exoplanetas?
Para responder essa pergunta, um grupo de pesquisadores imaginou o seguinte, podemos usar a Terra como um laboratório para testarmos isso.
A grande vantagem de usarmos a Terra é que nós já sabemos a resposta, nós sabemos o que temos que ver, quais as variações temos que identificar.
Esses pesquisadores resolveram então usar o satélite chamado DSCOVR, esse é um satélite que tem aplicação principalmente meteorológica, fica situado no ponto de Lagrange a 1.5 milhão de quilômetros da Terra.
Esse satélite é equipado com uma câmera de alta resolução chamada de EPIC.
A EPIC, toda vez que faz uma imagem da Terra, ela faz essa imagem em 10 comprimentos de onda diferentes, que podem depois ser combinados para fornecer a informação necessária para os pesquisadores.
Para transformar a Terra em um exoplanetas, os pesquisadores, pegaram cada uma das 10 imagens da Terra, fizeram uma média dos valores obtidos pela EPIC e reduziram a Terra a um único pixel.
Ao realizar esse estudo, os pesquisadores mostraram que é sim possível fazer determinados estudos, mesmo observando um pixel.
Eles mostraram que em planetas onde existe uma diferença entre terra e oceano, é possível através da variação dessas características calcular, por exemplo, o período de rotação de um exoplanetas.
E isso é muito importante, pois pode informar, como e quando o planeta se formou, o que é impossível de dizer através dos outros métodos indiretos.
Óbvio que para isso funcionar, a atmosfera do exoplanetas não pode ser como a de Vênus, por exemplo, onde nenhuma característica da sua superfície pode ser distinguida.
O principal pesquisador do estudo diz, que ter essa metodologia desenvolvida é crucial para os anos que se seguem quando será inaugurada toda uma nova geração de telescópios, e o imageamento irá Set ornar mais corriqueiro.
Ele encerra dizendo que se é possível mesmo em 1 pixel detectar características importantes de exoplanetas, no futuro muito provavelmente poderemos responder a pergunta que não quer calar, algum deles poderia abrigar a vida?
Fonte:
https://www.nasa.gov/feature/jpl/nasa-uses-earth-as-laboratory-to-study-distant-worlds
Artigo:
http://iopscience.iop.org/article/10.3847/1538-3881/aac6e2/pdf