Há muito tempo atrás, num lugar muito distante, uma estrela explodiu. A Supernova 1994D, visível como o ponto brilhante na parte inferior esquerda, ocorreu nas regiões afastadas do disco da galáxia NGC 4526. A Supernova 1994D não chamou a atenção por quanto diferente ela foi, mas sim por quão similar ela foi a outras supernovas. De fato, a luz emitida durante semanas depois da explosão gerou o que nós chamamos familiarmente de supernova do Tipo Ia. Se todas as supernovas do Tipo Ia têm o mesmo brilho intrínseco, então, quanto mais apagada uma supernova aparece, mais distante ela está. Calibrando uma relação precisa de brilho e distância, os astrônomos são capazes de estimar não somente a taxa de expansão do universo (parametrizada pela Constante de Hubble), mas também a geometria do universo onde vivemos (parametrizada por Omega e Lambda). O grande número e as grandes distâncias das supernovas medidas com o passar dos anos, quando combinados com outras observações, são interpretados como um indicativo de que nós vivemos em um universo previamente inesperado.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap150531.html