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A Remanescente de Supernova SN 1006

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observatory_150105Uma nova estrela, provavelmente a supernova mais brilhante registrada na história da humanidade, iluminou os céus do planeta Terra no ano de 1006 D.C. A nuvem de detritos em expansão da explosão estelar, encontrada na constelação do sul de Lupus, ainda ilumina o espectro eletromagnético. De fato, a imagem composta acima, inclui dados de raios-X, mostrados em azul e obtidos pelo Observatório Chandra, dados ópticos mostrados em amarelo e dados de imagens de rádio apresentados em vermelho. Agora conhecida como a parte remanescente da SN 1006, a nuvem de detritos tem cerca de 60 anos-luz de diâmetro e é entendida como representando a parte remanescente de uma estrela anã branca. Parte de um sistema estelar binário, a compacta estrela anã branca gradativamente capturou material de sua estrela companheira. O crescimento em massa finalmente disparou uma explosão termonuclear que destruiu a estrela anã. Pelo fato da distância até a remanescente da supernova ser de apenas 7000 anos-luz, essa explosão realmente aconteceu a 7000 anos atrás, e a luz chegou até a Terra em 1006. Ondas de choque na remanescente de supernova, aceleram as partículas até energias extremas e acredita-se que isso seja a fonte dos misteriosos raios cósmicos.


Fonte:

http://apod.nasa.gov/apod/ap140712.html

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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