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A Remanescente de Supernova Simeis 147

É fácil ficar perdido se você começar a seguir os intrigantes filamentos que aparecem nessa imagem detalhada da remanescente de supernova Simeis 147. Também catalogada como Sh2-240 ela pode ser observada na direção da constelação de Taurus e cobre aproximadamente uma área de 3 graus, ou 6 Luas cheias do céu. Isso corresponde a uma largura de 150 anos-luz  da nuvem de detrito estelar considerando a sua distância estimada de 3000 anos-luz. Ela é um dos objetos mais apagados do céu, e foi descoberta usando uma câmera Schmidt de 25”em 1952 por G.A Shajn e V.E. Hase no Crimean Astrophysical Observatory em Simeis (na antiga União Soviética). Ela também foi fotografada de maneira independente no Observatório do Palomar pela câmera Samuel Oschin de 48” em chapas fotográficas vermelhas aproximadamente na mesma época.

Essa remanescente de supernova tem uma idade aproximada de 40000 anos, significando que a luz da massiva explosão estelar alcançou a Terra a 40000 anos atrás. Mas a parte remanescente em expansão não é a única consequência da supernova. A catástrofe cósmica também deixou para trás uma estrela de nêutrons em rotação, ou também conhecida como pulsar, todas essas feições são remanescentes do núcleo original da estrela que explodiu.

Fonte:

http://apod.nasa.gov/apod/ap090131.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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