Canais sinuosos são feições impressionantes resultado de fluxos turbulentos de baixa viscosidade (bem fluido), lavas de alta temperatura que erode a superfície pré-existente. Em fluxos de fluidos turbulentos, turbilhões e vórtices se formam e podem ser altamente erosivos e resultar em distorções vistas em muitos canais. Esse canal, localizado na borda oeste da Cratera Posidonius, uma cratera com aproximadamente 100 km de diâmetro, com o interior fraturado e parcialmente preenchida por material de mar, corre apertado contra a parede norte da cratera e então muda de direção para o sul.
Por que os cientistas são capturados por canais sinuosos? Parte da razão é puramente estética – cada canal sinuoso é diferente. Alguns canais sinuosos são menos curvos, alguns – como o Rimae Posidonius – parecem rabiscos enquanto que outros são tão pomposos que eles tem formas de curva em forma de ferradura. Cientificamente, contudo, canais sinuosos são excitantes pois é possível ver camadas de lavas de mares que foram cortadas e expostas durante a formação do canal – à medida que o solo escorrega pelas paredes do canal ele não é espesso o suficiente para tampá-los totalmente. Além de expor camadas nos fluxos de lavas, os canais também fornecem uma visão quase dinâmica onde o fluxo da lava fluiu, sugerindo taxas de efusão bem altas por longos períodos de tempo (as vezes muito mais altas do que tipicamente são observadas na Terra). Alguns canais, acredita-se, podem conter piroclásticos, que podem dizer aos cientistas algo sobre a história vulcânica do canal. Canais sinuosos na região de Rimae Prinz podem armazenar uma rede de tubos de lava que podem ter alguma utilidade instrumental em futuras atividades humanas de exploração da Lua.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/313-Rimae-Posidonius.html