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A Nebulosa do Haltere em Infravermelho

dumbbell-nebula-1600

observatory_150177A Nebulosa do Haltere, também conhecida como Messier 27, aparece na imagem acima feita pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA bombeando luz infravermelha. A nebulosa recebeu esse nome devido à sua semelhança com halteres quando observada através da luz visível. Ela foi descoberta em 1764 por Charles Messier, que a incluiu como sendo a entrada de número 27 em seu famoso catálogo de objetos nebulosos. Apesar dele não ter esse conhecimento na época da descoberta, essa foi a primeira de uma classe de objetos, agora conhecidos como nebulosas planetárias, a fazer parte do seu catálogo. As nebulosas planetárias foram assim denominadas devido à sua semelhança com os planetas gigantes gasosos, quando observadas através de telescópios pequenos, mas agora, já se sabe, que na verdade, elas são a parte remanescente das estrelas que uma vez foram parecidas com o Sol. Quando estrelas parecidas com o Sol morrem, elas expelem suas camadas gasosas externas. Essas camadas são aquecidas pelo núcleo quente da estrela morta, chamado de anã branca, e brilha intensamente tanto através da luz visível como através da luz infravermelha. O nosso Sol, irá terminar a sua vida como uma nebulosa planetária, quando ele morrer daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos.

Fonte:

http://www.space.com/18866-weighing-in-on-the-dumbbell-nebula.html

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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