Sharpless 115 se destaca um pouco a norte e a oeste de Deneb, a estrela alfa da constelação de Cygnus, o Cisne, nos céus do planeta Terra. Notada no catálogo de 1959 pelo astrônomo Stewart Sharpless (como Sh2-115), a apagada, porém amável nebulosa de emissão localiza-se ao longo da borda de uma das nuvens moleculares gigante mais externa da Via Láctea, aproximadamente, a 7500 anos-luz de distância. Brilhando graças a luz dos átomos ionizados de hidrogênio, enxofre e oxigênio nessa imagem feita com a paleta de cor do Hubble, o brilho da nebulosa é gerado pelas estrelas quentes localizadas no aglomerado estelar Berkeley 90. O aglomerado de estrelas tem provavelmente somente 100 milhões de anos de vida, ou algo assim, e está mergulhado na Sharpless 115. Mas os ventos fortes das estrelas e a radiação têm limpado boa parte da sua nuvem natal empoeirada. Na distância estimada da nebulosa de emissão, essa imagem em detalhe se espalha por pouco menos de 100 anos-luz.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap130614.html