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18 de dezembro de 2024

A Nebulosa da América do Norte em Infravermelho

A Nebulosa da América do Norte pode fazer do que a maioria dos americanos não podem – formar estrelas. Precisamente onde na nebulosa essas estrelas estão se formando são regiões que estão na sua maior parte obscurecida por algumas das mais espessas nuvens de poeira da nebulosa que conseguem tornar-se completamente opaca para a luz visível. Contudo, uma nova visão da Nebulosa da América do Norte na luz infravermelha feita pelo Telescópio Espacial Spitzer em órbita da Terra conseguiu espiar através de grande parte da poeira e descobrir milhares de novas estrelas em formação. Abaixo pode-se ver a imagem feita na luz óptica da mesma região para comparação. Os novos dados infravermelhos capturam as jovens estrelas em muitos estágios de sua formação, desde estrelas ainda mergulhadas em densos nós de gás e poeira até estrelas que já possuem um disco e emitem jatos já fora de seus casulos. A Nebulosa da América do Norte (NGC 7000) se espalha por 50 anos-luz e localiza-se aproximadamente a 1500 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do Cisne (Cygnus). Ainda se debate nessa nebulosa quais das estrelas massivas já conhecidas emitem a luz energética que dá esse brilho vermelho ionizado.

Fonte:

http://apod.nasa.gov/apod/ap110215.html

 

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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