Do que o nosso universo é feito? Para ajudar a encontrar essa resposta, a ESA lançou o Planck para mapear, com detalhes sem precedência, as leves diferenças na temperatura na mais velha superfície conhecida, ou seja, o fundo do céu deixado para trás a bilhões de anos atrás quando o nosso univero tornou-se pela primeira vez transparente para a luz. Visível em todas as direções, essa radiação de micro-ondas cósmica de fundo é uma complexa tapeçaria que só poderia mostrar os padrões quente e frio observados num universo composto de tipos específicos de energia que evoluíram de maneira específica. Os resultados, relatados semana passada (https://spacetoday.com.br/imagens/resultados-da-missao-planck-revelam-detalhes-surpreendetes-sobre-a-idade-a-origem-e-o-conteudo-de-materia-no-universo), confirmam novamente que a maior parte do nosso universo é composta de uma misteriosa e pouco familiar energia escura, e que mesmo a maior parte remanescente da matéria é estranhamente escura. Além disso, os dados do Planck estabeleceram a idade do universo em aproximadamente 13.81 bilhões de anos, deixando ele um pouco mais velho do que se estimava por vários outros métodos, incluindo os dados medidos pelo satélite WMAP da NASA. O Planck também estabeleceu um novo valor para a taxa de expansão do universo em 67.3 (+ ou – 1.2) Km/s/Mpc, um pouco abaixo do que se estimativa anteriormente. Algumas feições no mapa acima permanecem desconhecidas, uma delas é, por que as flutuações de temperatura são levemente maiores em uma metade do céu do que em outra?
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap130325.html