Seiscentos e cinquenta anos-luz de distância na constelação de Aquarius, uma estrela morta do tamanho da Terra está se recusando a se apagar de forma pacífica. Na morte ela está expelindo grandes quantidades de gás quente e intensa radiação ultravioleta, criando um objeto espetacular conhecido como nebulosa planetária. Nessa imagem em cores falsas, feita pelos telescópios espaciais da NASA, Hubble e Spitzer foi possível capturar a complexa estrutura do objeto chamado de Nebulosa da Hélice, em detalhes nunca antes vistos. A composição final da imagem é feita usando dados visíveis do Hubble e infravermelho do Spitzer. A estrela morta, chamada de anã branca, pode ser vista no centro da imagem como um pequeno ponto branco. Todas as cores do material gasoso observadas na imagem foram uma vez parte da estrela central, mas foram perdidas durante os suspiros mortais da estrela em seu caminho para se tornar uma anã branca. A intensa radiação ultravioleta lançada pela anã branca está esquentando e desestabilizando as moléculas no ambiente ao redor, começando de dentro para fora. Como em um fogão elétrico que se aquece vagarosamente a partir do centro primeiro, as moléculas de gás mais quentes e instáveis podem ser vistas no centro da nebulosa como as listras azuis. A zona de transição para moléculas mais estáveis e mais frias é claramente observada como cores de gás que muda de muito quente (azul) para quente (amarelo) e morno (vermelho). A feição marcante de uma hélice que foi pela primeira vez notada por meio de imagens feitas por telescópios em Terra é na verdade a coleção das milhares estruturas de filamentos ou emissões de gás. Nessa imagem, os filamentos pode ser vistos sob o gás azul transparente como linhas vermelhas irradiando a partir do centro. Os astrônomos acreditam que as moléculas nesses filamentos são capazes de se manter mais frias e mais estáveis devido aos densos amontoados de materiais que as protege da radiação ultravioleta. Essa imagem é uma composição da radiação do Hidrogênio-alfa ionizado (verde) e do Oxigênio III (azul) obtidas pelo Hubble e do hidrogênio molecular (vermelho) obtida pelo Spitzer em 4.5 e 8.0 mícron.
Fonte:
http://www.nasaimages.org/luna/servlet/detail/nasaNAS~4~4~17282~121125:The-Mark-of-a-Dying-Star?