Você já viu nas aulas de ciência o padrão que se forma quando você aproxima pequenos pedaços de ferro numa barra de imã. O campo de força invisível ao redor do imã se torna repentinamente visível quando os pedaços de ferro caem na linha dos campos.
O núcleo de ferro da Terra funciona também como um grande imã, e os cientistas têm gastado um século explorando a sua forma e a sua estrutura. A visualização acima mostra o campo magnético ao redor da Terra, conhecido como magnetosfera, como deve ser visto do espaço. Essa visão é conceitual, mas baseada em observações científicas reais, que tem sido feitas desde o início da Era Espacial. As linhas laranjas e azuis mostram as polaridade opostas norte e sul das linhas de campo da Terra.
As linhas de campo não são na verdade visíveis, mas elas podem ser detectadas por sensores que contam as partículas atômicas – prótons e elétrons se movendo no espaço ao redor da Terra. Diferente dos padrões simétricos observados nos pedaços de ferro atraídos pelo imã, a magnetosfera é empurrada no lado voltado para o Sol e esticada no lado oposto da Terra. Ela é causada pelo vento solar, uma corrente de partículas de alta velocidade que flui para fora do Sol e carrega a assinatura do se próprio campo magnético.
Como a camada de ozônio, a magnetosfera é importante para a vida na Terra, pois nos protege da maior parte da radiação e do plasma quente do Sol, defletindo no espaço. O campo magnético é constantemente perturbado pelas emissões da nossa estrela mais próxima, que pode levar a fluxos de correntes elétricas no espaço ao redor da Terra, correntes podem corromper as transmissões de rádio e danificar os satélites em um fenômeno conhecido como clima espacial. Essas correntes também podem produzir belas auroras.
Fonte:
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=50208