Atualmente estamos assombrados com a impressionante qualidade e alta resolução das imagens enviadas da Lua por meio das sondas que a orbitam, porém, nossa visão mais comum da Lua ainda vem de imagens obtidas com telescópios nos nossos quintais. Nessa imagem a Petavius é a feição que prende nossa atenção devido a sua gigantesca trincheira que é muito incomum em qualquer outra cratera lunar. Ela é uma das poucas crateras nessa região que mantém parte da cobertura originada pela ejeção, cadeias radiais de detritos. Para o sul existe uma grande cratera mais antiga, a Furnerius, que é estranha pois seu interior contém uma pequena parte de lava de mar e um canal. Por que essas crateras estão aqui tão longe da bacia? A esquerda da Furnerius existe uma feição conhecida como Slot, primeira imagem abaixo, três crateras que sobrepõem sem nenhuma parede em comum. Elas devem ter se formado de forma simultânea, mas suas orientações não estão alinhadas com qualquer bacia de modo que elas provavelmente não sejam de bacias secundárias. No topo a direita existe outra cratera que chama atenção pois possui um interior brilhante. Essa cratera é a Petavius B, segunda imagem abaixo, mas talvez ela deva ser a Petavius V, pois a forma em V dos seus padrões de raios só aparecem quando ela é iluminada com baixo ângulo. Ser V, ou B, tanto faz, o que importa é que ela foi formada por um impacto oblíquo com o projétil vindo de norte e o material ejetado se espalhando para sul na direção da Petavius.
Fonte:
http://lpod.wikispaces.com/March+2,+2011