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29 de dezembro de 2024

A História Sobre os Mapas do Limbo da Lua


Nós sempre celebramos os construtores de mapas da Lua que desenharam mapas clássicos como Riccioli, Schmidt, Goodacre e até mesmo Fauth, mas ignoramos os construtores de mapas que fizeram um trabalho mais preciso, como Meyer, Mädler, Saunder e Franz. Mädler, é claro, é o mais famoso construtor de mapas da primeira metade do século 19, mas o que ele fez, em comum com os outros 3, foi medir e determinar com precisão as posições de centenas de crateras e picos na Lua. Essas paisagens da Lua definiram um esqueleto de mapa de modo que todas as outras crateras e montanhas poderiam ser adicionadas estimando sua posição relativa a partir dos pontos medidos. No início do século 20, o astrônomo alemão Julius Franz reconheceu que existiam mapas das regiões do limbo da Lua que eram terríveis pois existiam nessas regiões, poucos pontos de controle. O seu Die Randlandschaften des Mondes, ou, As Paisagens Marginais da Lua, foi publicado em 1913, o ano de sua morte, e era essencialmente uma lista das feições localizadas no limbo da Lua que Franz tinha medido as posições em fotografias feitas pelos observatórios Lick e de Paris. As localizações desses pontos medidos foram plotadas em mapas de quatro quadrantes, que foram apresentados com 10? de libração em ambos os eixos para se abrirem no limbo. Franz deu designações por letras para todas as pequenas crateras que ele mediu e 16 novos nomes, na sua maioria retalhos de mares localizados próximos ao limbo. Todos os quatro mapas construídos por Franz podem ser encontrados nesse endereço: http://the-moon.wikispaces.com/Franz+%281913%29

 

Fonte:

https://lpod.wikispaces.com/November+4%2C+2011 


Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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