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A Farta Região da Nebulosa de Emissão Gum 19

Os astrônomos acreditam que essa nebulosa de expansão é a parte remanescente de uma explosão de supernova ocorrida a mais de um milhão de anos atrás. A emissão apagada da nebulosa é difícil de ser vista devido ao confuso fundo da Via Láctea. A nebulosa de emissão brilha na radiação ultravioleta à medida que as estrelas próximas excitam os átomos do gás hidrogênio dentro da nuvem. Outros exemplos, de nebulosa de emissão incluem a nebulosa de Orion, a nebulosa da Águia, a nebulosa da Labareda e a nebulosa da Carina.

A área inclui a parte remanescente da supernova da Vela. A área também é o lar de um buraco negro supermassivo e de uma estrela gigante azul, a V391 Velorum. Algum dia essa imensa estrela irá explodir em uma supernova. Essas estrelas massivas são cinco ou até dez vezes mais pesadas que o Sol. Elas não brilham por muito tempo. A V391 Velorum  queima a uma temperatura de 30000 graus Celsius. Após somente dez milhões de anos elas explodem em supernovas. Essas explosões liberam tanta energia  em forma de luz e calor  que elas podem facilmente serem mais brilhantes do que uma galáxia inteira por um curto período de tempo. Suas explosões acabam por dispersar mais material que pode ser usado em uma futura estrela como matéria prima para a formação de planetas.

Essa nebulosa recebe o nome de Gum 19 em homenagem ao astrofísico Australiano, Colin S. Gum. A Terra está localizada a apenas 450 anos-luz de distância da borda dessa nebulosa e a 1500 anos-luz da borda oposta dela. A nebulosa pode ser encontrada na direção da constelação do sul, da Vela, a Vela.


Fonte:

http://www.starrycritters.com/wads-of-gum/

 

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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