A parte remanescente da supernova Cassiopeia A (Cass A) está a confortáveis 11000 anos-luz de distância. A luz da supernova Cass A, a morte explosiva de uma estrela massiva, alcançou a Terra pela primeira vez a 330 anos atrás. A nuvem de detritos em expansão se espalha por aproximadamente 15 anos-luz nessa imagem que na realidade é uma composição feita com dados de raios-X e de luz óptica, enquanto a fonte brilhante próximo ao centro é uma estrela de nêutrons (ilustração em detalhe) incrivelmente densa constituída de partes remanescentes colapsadas do núcleo estelar. Ainda quente o suficiente para emitir raios-X, a estrela de nêutrons da Cass A está se esfriando. De fato, em 10 anos de observações, feitas com o Observatório de Raios-X Chandra, descobriu-se que a estrela de nêutrons está esfriando tão rapidamente que os pesquisadores suspeitam que grande parte do núcleo da estrela de nêutrons está formando um superfluidos de nêutrons sem atrito. Os resultados do Chandra representam a primeira evidência observacional desse estado bizarro da matéria.
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