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16 de novembro de 2024

A Erupção de uma Labareda Solar da Classe C-3

À medida que a mancha solar de número 1105 tomou uma direção contrária da Terra em 8 de Setembro de 2010, a região ativa de onde ela surgiu produziu uma labareda solar e uma fantástica proeminência. A erupção também gerou uma brilhante ejeção de massa coronal no espaço. A erupção, porém não foi apontada diretamente para nenhum planeta.

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As labaredas solares são classificadas como A, B, C, M ou X de acordo com o fluxo de pico (medido em watts por metros quadrados, W/m2) registrado em picômetro de raios-X próximos da Terra como as medidas feitas pelo satélite GOES. Cada classe tem um fluxo de pico dez vezes maior que o anterior, sendo que as labaredas da classe X tem um pico de fluxo da ordem de 10-4 W/m^2. Dentro de uma classe existe uma escala linear de 1 até 9, então uma labareda X2 é duas vezes mais poderosa que uma X1, e é quatro vezes mais poderosa que uma M5. As labaredas das classes mais poderosas como a M e a X são normalmente associadas com uma grande variedade de efeitos no ambiente próximo da Terra. Embora a classificação do GOES seja comumente usada para indicar o tamanho de uma labareda, ela é somente uma medida. Essa escala logarítmica estendida é necessária pois a energia total das labaredas varia com uma ordem de magnitude muito grande, seguindo uma distribuição uniforme com a freqüência da labareda sendo proporcional ao inverso de sua energia total. Labaredas estelares e terremotos mostram uma lei de distribuição de potência similar.

Fonte:

http://spacefellowship.com/news/art22271/c3-class-solar-flare-eruption.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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