Reiner Gamma é essa famosa feição tão evidente que a cratera em forma de redemoinho depois denominada dificilmente é notada. Essa imagem acima, aqui reproduzida, mostra a feição com um ângulo de Sol bem baixo o que nos retorna novamente a se interessar por ela. A longa sombra da própria cratera parece o perfil de um castelo com torres para todo o lado. As pequenas colinas são pontos esparsos da Cloinas Marius. Ainda não existem evidências de que essa pequena cratera com o Sol baixo na posição de 4 horas a partir da Reiner está logo acima do redemoinho branco. Essa imagem mostra que o material ejetado da Reiner cruza o redemoinho e por isso é mais jovem do que ele. Ou o processo que causou o redemoinho trabalhou também o material ejetado, e os redemoinhos são possivelmente mais jovens, ainda não existe uma ideia definitiva. Outra interessante observação é que o material ejetado radialmente não se estende igualmente em todas as direções. Na imagem abaixo que mostra uma visão vertical da região, essa observação é confirmada. Existem duas explicações prováveis para isso – um fluxo de lava mais jovem cobriu parte da ejeção próxima da Reiner ou a Reiner se formou por um impacto oblíquo com o material ejetado indo somente para os lados, e não para as direções acima e abaixo da cratera. Infelizmente, não existem raios visíveis a partir da Reiner, então não existe evidências para um impacto oblíquo. Contudo, a cratera é ligeiramente alongada na direção esperada se ela fosse formada por um impacto oblíquo. A imagem da LRO não fornece evidências que alguma parte da lava próxima é mais ovem do que a outra. Assim, com as imagens examinadas, nós atualmente não podemos ter razões para selecionar entre uma das duas possíveis respostas. Temos que pensar então quais evidências adicionais precisamos procurar para tentar resolver essa incerteza.
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