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A Complexa de Pitatus e Hesiodus na Lua

As feições evidentes na imagem acima são a Pitatus que parece estar abraçada por canais e a Hesiodus A, uma das maiores crateras concêntricas da Lua. Acima dessas feições está o Canal Hesiodus que cruza o mar e as terras montanhosas e então para. Ele definha para o oeste, talvez coberto por lavas posteriores mas no leste ele para contra o anel da cratera da cratera Hesiodus. O Mar Nubium e o canal são mais jovens que a Hesiodus. Por que o canal para ali, mas continua através das terras montanhosas para oeste? Se nós soubéssemos quais as forças que causam a formação do canal poderíamos ser capazes de responder essa questão. O canal não é radial ou concêntrico a qualquer bacia, como muitos canais lineares e arqueados são. Mas ele provavelmente se formou sobre uma torção na crosta devido à subsidência do mar, ou ele está sobre um dique ígneo que intrude dentro da crosta, fazendo com que ele soerga um pouco e depois entre em colapso em um vale. Assim sendo, essa subsidência não continua para leste? Não, pois na direção do centro da bacia Nubium a região é mais baixa que essas bordas. Além disso não se sabe porque um dique estaria ali em primeiro lugar. Realmente é uma região complexa e intrigante de ser estudada da Lua.

Fonte:

https://lpod.wikispaces.com/July+15%2C+2011

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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