A imagem acima traz cor para a Lua, o que faz com que ela seja mais interessante ainda. Além do mais a cor adicionada ainda foi intensificada. Pense como seria ver a Lua com as cores de Marte e da Terra. A tonalidade laranja encontrada ao longo da borda leste do anel externo da Bacia Grimaldi poderia ser natural, indicando que o clima espacial transformou o ferro em rochas que foram oxidadas antigamente quando o oxigênio era mais comum na assumida atmosfera lunar. Ou talvez a coloração azulada poderia vir do congelamento, com as tonalidades em verde sendo ali presentes graças a plantas, como Virgil Firsoff, autor do livro Strange World of the Moon (em anexo no final do post) acreditava que teria sobrevivido na Lua. Há séculos atrás quando se assumia que todos os mundos até mesmo o Sol eram considerados o lar de criaturas inteligentes, deve ter sido um desapontamento descobrir que a vida superfície lunar era essencialmente sem cor alguma. A Terra, é cheia de cor, incluindo o verde escuro das florestas, os desertos marrons, a neve e o gelo brancos, os mares com suas diversas tonalidades, as nuvens também brancas, e até mesmo o brilho gerado pelas luzes das cidades. Não devemos nos assustar se qualquer observador dos séculos 17 e 18 usaram as tonalidades monocromáticas da Lua para argumentar contra a vida como conhecemos.
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