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A Beleza e O Caos da Fusão de Galáxias

Embora a imagem feita pelo Hubble e mostrada acima, lembre uma criatura bioluminescente das profundezas dos oceanos terrestres, ela é na verdade a galáxia NGC 34. Localizada na constelação de Cetus (O Monstro Marinho), a região mais externa da galáxia parece quase que translúcida , pontilhada com estrelas e estranhos filamentos.

A principal causa dessa forma estranha da galáxia está no seu passado. Se fosse possível rebobinar o filme do universo, a alguns milhões de anos atrás, seria possível ver duas belas galáxias espirais numa trajetória de colisão direta uma com relação a outra. Quando as duas galáxias finalmente se fundiram, seus padrões intrigados e seus braços espirais foram perturbados de forma permanente. Essa imagem mostra o centro brilhante da galáxia, um resultado do evento de fusão que criou uma onda de formação de novas estrelas e que iluminou o gás ao redor. À medida que as duas galáxias continuam a interagir uma com a outra e tornam-se uma só, a forma da NGC 34 se torna mais clara.

Na vastidão do espaço, as colisões entre as galáxias são eventos bem raros de acontecer, mas eles podem ser numerosos em aglomerados de galáxias, onde podemos encontrar centenas ou até mesmo milhares de galáxias.

Crédito:

ESA/Hubble & NASA, A. Adamo et al.

Fonte:

[https://www.spacetelescope.org/images/potw2043a/]

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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