
Cientistas desenvolvem experimentos inovadores para descobrir se a gravidade possui natureza quântica
A física moderna enfrenta hoje um dos seus maiores desafios: descobrir se a gravidade, a força fundamental que governa o movimento dos planetas e a estrutura do universo, possui natureza quântica. Esta questão, que por décadas foi considerada impossível de ser respondida experimentalmente, pode estar prestes a ser resolvida graças a abordagens inovadoras que prometem revolucionar nossa compreensão da realidade.
O problema reside no coração da física contemporânea, onde duas teorias extraordinariamente bem-sucedidas – a relatividade geral de Einstein e a mecânica quântica – simplesmente se recusam a trabalhar juntas. Enquanto a relatividade geral descreve perfeitamente o comportamento da gravidade em escalas cósmicas, tratando o espaço-tempo como um tecido contínuo e previsível, a mecânica quântica governa o mundo microscópico através de partículas indivisíveis que existem em estados de incerteza fundamental.
Esta incompatibilidade não é apenas um inconveniente teórico. Ela representa uma lacuna profunda em nossa compreensão da natureza, especialmente quando tentamos entender fenômenos extremos como o Big Bang, onde toda a matéria do universo estava comprimida em um ponto infinitesimalmente pequeno com gravidade infinita. Nestas condições extremas, ambas as teorias deveriam se aplicar simultaneamente, mas sua incompatibilidade torna impossível uma descrição completa destes eventos fundamentais.
O Dilema Fundamental da Física Contemporânea
Durante mais de meio século, os físicos têm lutado para reconciliar estas duas visões aparentemente irreconciliáveis da realidade. De um lado, a relatividade geral nos ensina que o universo é constituído por um espaço-tempo contínuo e determinístico, onde a gravidade emerge naturalmente quando este tecido cósmico se curva ao redor de objetos massivos. Do outro lado, a mecânica quântica revela que toda a matéria e as demais forças fundamentais são compostas por partículas indivisíveis que possuem uma propriedade peculiar: elas não conseguem determinar exatamente onde estão localizadas.
Esta dualidade conceitual cria um paradoxo fundamental. A natureza não pode ser simultaneamente contínua e composta por unidades indivisíveis; ela não pode ser ao mesmo tempo previsível e aleatória. Esta tensão se torna mais evidente quando consideramos que, em princípio, ambas as descrições deveriam ser aplicáveis a todos os fenômenos naturais, independentemente da escala.
A busca por uma teoria da gravidade quântica – uma estrutura teórica que unifique estas duas perspectivas – tornou-se o projeto mais ambicioso da física fundamental. Várias abordagens promissoras emergiram ao longo das décadas, sendo a teoria das cordas a mais conhecida. Esta teoria propõe substituir as partículas fundamentais por cordas vibrantes que se estendem através de múltiplas dimensões superiores. Devido à natureza estendida das cordas, eventos extremos como o Big Bang não seriam mais singularidades puras, diluindo assim a tensão entre a relatividade geral e a mecânica quântica em escalas infinitesimalmente pequenas.
Uma alternativa igualmente fascinante é a gravidade quântica em loops, que tenta construir o próprio espaço-tempo a partir de unidades quânticas indivisíveis. Ambas as abordagens representam versões quânticas da gravidade, mas enfrentam desafios matemáticos imensos e, mais crucialmente, carecem de qualquer meio de verificação empírica.
O Desafio Experimental Histórico
Já em 1957, o renomado físico teórico Richard Feynman identificou a “única dificuldade séria” no estudo da gravidade quântica: a ausência de experimentos capazes de testar suas previsões. “Além disso”, declarou profeticamente, “não vamos conseguir nenhum experimento”. Esta afirmação pessimista baseava-se em uma lógica aparentemente irrefutável.
Sabemos que todas as outras forças governadas pela mecânica quântica são transmitidas por partículas indivisíveis: fótons para a força eletromagnética, que governa a luz e a química básica da matéria; glúons para a força forte, que mantém prótons e nêutrons unidos dentro dos átomos; e bósons W e Z para a força fraca, que permite que certas partículas decaiam radioativamente. Se a gravidade possui a mesma teoria subjacente que essas forças, ela também deveria ser carregada por sua própria partícula: o gráviton.
O gráviton pode ser apenas uma representação de algo mais fundamental – a vibração de uma corda na teoria das cordas, por exemplo, ou a excitação do espaço-tempo na gravidade quântica em loops. Mas independentemente da teoria específica, algo semelhante a um gráviton deveria quase certamente aparecer em qualquer descrição quântica da gravidade.
O problema fundamental reside na intensidade relativa das forças. Quanto mais fraca a força, mais raramente sua partícula interage com outras partículas. E a gravidade é extraordinariamente fraca – aproximadamente dez trilhões de trilhões de vezes mais fraca que a força que ironicamente conhecemos como “força fraca”. Embora possamos perceber a gravidade como poderosa ao ver uma maçã cair de uma árvore, a atração gravitacional entre duas maçãs é praticamente imperceptível.
Esta fraqueza extrema torna a perspectiva de detectar um gráviton em um experimento praticamente impossível. De acordo com a teoria convencional, os efeitos da gravidade quântica só podem ser sentidos em energias inimaginavelmente altas. Mesmo o Grande Colisor de Hádrons – o acelerador de partículas tremendamente poderoso que detectou o bóson de Higgs – é um quatrilhão de vezes muito fraco para observar a gravidade quântica em ação. No início dos anos 2000, Freeman Dyson sugeriu que detectores suficientemente grandes para capturar esses efeitos seriam tão massivos que entrariam em colapso gravitacional, formando buracos negros.

Revoluções Experimentais no Horizonte
Não é de surpreender que tenha causado um verdadeiro choque no ano passado quando um grupo liderado por Igor Pikovski na Universidade de Estocolmo, na Suécia, sugeriu que poderia ser possível detectar grávitons em laboratório. O projeto experimental envolvia uma barra microscópica de metal, semelhante a um diapasão minúsculo. Primeiro, a barra seria resfriada próximo ao zero absoluto, de modo que todos os seus átomos adotassem o mesmo estado comportamental. Em seguida, seria iluminada por um laser, empurrando sutilmente este estado coletivo para um que fosse – de maneira quanticamente nebulosa – simultaneamente ressonante e não ressonante. Configurada desta forma, os pesquisadores afirmaram que a barra ressoaria completamente mesmo com a menor das perturbações – até mesmo com o impacto de um único gráviton.
A proposta soava boa demais para ser verdade – e para alguns outros físicos, realmente era. Vários meses antes do grupo de Pikovski publicar seu artigo, o teórico Daniel Carney do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley na Califórnia e seus colegas revisitaram a questão de se os grávitons são detectáveis usando a tecnologia desenvolvida para capturar ondas gravitacionais.
Essas ondas são ondulações no espaço-tempo ocasionalmente produzidas em eventos cataclísmicos distantes, como a fusão de buracos negros, mas, assim como os grávitons, foram consideradas indetectáveis durante a maior parte do século passado. Foi apenas em 2015 que uma foi detectada pela primeira vez, quando o Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria Laser (LIGO) nos Estados Unidos mediu uma perturbação minúscula no espaço-tempo equivalente a menos de um milionésimo da largura de um átomo.
Se as ondas gravitacionais podem ser detectadas, perguntaram Carney e colegas, por que não os grávitons? Em princípio, uma onda gravitacional é apenas um conjunto de grávitons, e os pesquisadores calcularam que a tecnologia desenvolvida na última década já se tornou sensível a ondas pequenas o suficiente para constituir um único gráviton. Mas aqui está o problema: qualquer sinal seria idêntico ao de uma onda gravitacional clássica, não-quântica, que simplesmente acontece de ser muito pequena.
Carney argumenta que a mesma ambiguidade afligiria qualquer clique registrado em um experimento de ressonador de barra, como proposto pelo grupo de Pikovski. “Você o atinge com alguma energia, e ele começa a se mover”, explica. “Isso não lhe diz se o campo gravitacional está quantizado.”
Existe desacordo sobre o que um experimento de ressonador de barra poderia realmente mostrar. Alguns, incluindo Carney, acreditam que não pode dizer nada útil sobre a natureza quântica da gravidade. Outros, como Pikovski e Vlatko Vedral da Universidade de Oxford, argumentam que poderia sugerir fortemente que a gravidade está quantizada, apenas não de maneira infalível. De qualquer forma, a maioria concorda que um sinal inequívoco de um gráviton é, infelizmente, um sonho impossível. “Para uma prova inequívoca da quantização, provavelmente teremos que esperar mais 100 anos ou mais”, admite Pikovski.
A Abordagem do Emaranhamento Gravitacional
Então os céticos estavam certos no final? Não exatamente. Afinal, existem outras características distintivas da mecânica quântica além da própria quantização. Uma delas é o emaranhamento: sempre que dois objetos quânticos interagem, algumas de suas propriedades deveriam se tornar instantaneamente correlacionadas. Em 2017, Vedral e sua colaboradora Chiara Marletto em Oxford, e, independentemente, uma equipe liderada por Sougato Bose no University College London, delinearam uma maneira de explorar este fenômeno.
Sua proposta é preparar duas massas em um estado quântico tal que suas posições sejam incertas, depois isolá-las de todas as outras forças – e esperar. Se, após um tempo, as posições das massas começarem a se correlacionar uma com a outra, elas devem ter se emaranhado pela gravidade. Logo, a gravidade deve ser quântica.
Não é tão simples quanto parece. Na verdade, Feynman uma vez considerou uma versão mais primitiva deste experimento, apenas para descartá-lo como “fenomenalmente difícil”. Massas maiores são mais difíceis de colocar em estados quânticos, mas você não pode ir muito pequeno, ou então a gravidade entre os objetos se torna muito fraca para medir. Pior ainda, nosso mundo cotidiano está saturado com fótons na forma de luz, calor e ondas de rádio, que arriscam afogar quaisquer correlações sutis.
No entanto, a tecnologia percorreu um longo caminho desde os dias de Feynman, quando os experimentos quânticos consistiam em alguns átomos no máximo. Em 2019, uma equipe liderada por Markus Arndt na Universidade de Viena na Áustria colocou cerca de 2000 átomos de uma só vez em um estado quântico – um marco no caminho para o emaranhamento gravitacional. “Há três ou quatro grupos experimentais que estão correndo para fazê-lo”, observa Vedral.
Estamos longe, no entanto – essas massas são pelo menos um milhão de vezes muito pequenas para que a gravidade tenha um efeito mensurável. Markus Aspelmeyer, que lidera um grupo diferente na Universidade de Viena, espera realizar um experimento viável em 15 anos, mas admite que este é um prazo auto-imposto. (“Sou forçado a me aposentar em 20”, brinca.) Ele também aponta que, estritamente falando, uma configuração infalível exigiria que as massas fossem preparadas bem separadas uma da outra em um esforço para prevenir interferência de quaisquer efeitos externos, como luz passando entre as duas massas. A menos que estejam suficientemente separadas, não podemos dizer que apenas uma teoria quântica da gravidade poderia explicar seu emaranhamento sem violar a relatividade. Mas a gravidade é tão fraca que é praticamente zero entre massas bem separadas. “Esse tipo de experimento é impossível em qualquer prazo realista”, reconhece Aspelmeyer. “Digamos antes do próximo meteoro catastrófico atingir a Terra.”

A Terceira Via: E Se a Gravidade Não For Quântica?
Então os grávitons não podem ser detectados diretamente, e qualquer sinal de emaranhamento gravitacional levará 15 anos ou mais – e ainda assim pode ser incerto. Certamente parece anticlimático. Mas nem tudo está perdido. Pois existe uma terceira via – uma que inverte a questão. E se a gravidade não for quântica?
Existem boas razões para pensar que a gravidade é categoricamente diferente das outras forças. Para começar, é a única força que afeta tudo. Na relatividade geral, isso ocorre porque a gravidade é equivalente à própria curvatura do espaço-tempo, não atraindo objetos uns aos outros, mas criando uma inclinação no tecido do espaço-tempo pela qual eles simplesmente deslizam. Neste sentido, a gravidade não é realmente uma força como as outras – é mais como uma miragem geométrica.
Não querendo mexer com esta descrição elegante, alguns teóricos tentaram encontrar maneiras de preservar o espaço-tempo clássico, separando a gravidade como a única força fundamental que não é quântica. Em algumas hipóteses, ela até quebraria a natureza quântica de objetos acima de uma certa massa, explicando por que nosso mundo cotidiano parece clássico. As ideias dentro desta abordagem chamada “semi-clássica” são variadas, mas como um grupo liderado por Jonathan Oppenheim no University College London mostrou em 2023, todas devem ter uma coisa em comum: algum tipo de aleatoriedade gravitacional, ou ruído.
Para entender por quê, imagine uma massa que, de acordo com a mecânica quântica padrão, está em duas posições ao mesmo tempo. A gravidade da massa origina-se de uma posição, ou da outra? Se a gravidade não é uma força quântica, mas uma característica inata do espaço-tempo, ela não pode originar-se de ambas – só pode haver um espaço-tempo, afinal. Se a posição da massa é indefinida, mas o espaço-tempo é definido, o melhor que o espaço-tempo pode fazer é adivinhar onde se curvar.
O ponto não é como a gravidade faz isso, diz Oppenheim, apenas que se é uma característica fundamental do espaço-tempo, ela tem que fazê-lo de alguma forma. E isso significa que se a própria gravidade não está quantizada, qualquer experimento preciso envolvendo massa deveria ser fundamentalmente limitado em sua possível precisão – algum ruído sempre estará presente. “Isso vale para qualquer teoria na qual o espaço-tempo é fundamentalmente clássico, então é muito amplo”, explica Oppenheim.
Crucialmente, ao contrário dos experimentos de gráviton e emaranhamento, testes desta ideia podem começar agora mesmo. Na verdade, eles já começaram. Em 2021, o grupo de Aspelmeyer fez algumas esferas de ouro, cada uma com apenas alguns milímetros de diâmetro. Eles anexaram uma esfera a cada extremidade de uma haste do tamanho de um palito de dente, para parecer com um haltere em miniatura, e suspenderam a haste horizontalmente em uma mola. Em seguida, oscilaram uma terceira esfera por perto, para ver se sua gravidade faria as outras se moverem. Eles detectaram uma aceleração igual a cerca de um centésimo de bilionésimo daquela devido à gravidade da Terra – a menor fonte de gravidade já registrada.
Esta medição ainda não é precisa o suficiente – Oppenheim estima que precisa ser cerca de mil vezes melhor para nos dizer algo útil sobre a natureza da gravidade. Mas estamos nos aproximando rapidamente. O grupo de Aspelmeyer já está finalizando um experimento atualizado baseado em massas 10.000 vezes menores, usando técnicas de fabricação de chips de computador. Resultados deste tipo de experimento podem chegar dentro de alguns anos.
Implicações Revolucionárias para a Física
As implicações de qualquer descoberta definitiva sobre a natureza quântica da gravidade seriam profundas e de longo alcance. Se a gravidade for confirmada como quântica, isso validaria décadas de trabalho teórico em teoria das cordas e gravidade quântica em loops, potencialmente abrindo caminho para uma teoria unificada de todas as forças fundamentais. Tal descoberta também poderia lançar luz sobre alguns dos maiores mistérios do universo, incluindo a natureza da energia escura e da matéria escura, que juntas compõem cerca de 95% do cosmos.
Por outro lado, se a gravidade for fundamentalmente clássica, isso forçaria uma revisão completa de nossa compreensão da física fundamental. Isso sugeriria que o universo opera sob dois conjuntos diferentes de regras – um quântico para três das forças fundamentais, e outro clássico para a gravidade. Tal descoberta poderia explicar por que a transição do mundo quântico microscópico para o mundo clássico macroscópico ocorre, resolvendo um dos paradoxos mais persistentes da mecânica quântica.
A tecnologia desenvolvida para esses experimentos também tem aplicações práticas potenciais. Os detectores ultra-sensíveis necessários para medir efeitos gravitacionais minúsculos poderiam revolucionar campos como a geofísica, permitindo o mapeamento detalhado de estruturas subterrâneas ou a detecção precoce de atividade sísmica. Na astronomia, tais instrumentos poderiam abrir novas janelas para o universo, detectando ondas gravitacionais de fontes anteriormente inacessíveis.
Perspectivas Futuras e Desafios Tecnológicos
O caminho à frente não será fácil. Os experimentos propostos exigem um controle sem precedentes sobre sistemas quânticos, isolamento quase perfeito de interferências externas, e precisão de medição que empurra os limites da tecnologia atual. No entanto, os avanços recentes em tecnologias quânticas, incluindo computação quântica, sensores quânticos e técnicas de resfriamento, estão tornando esses experimentos cada vez mais viáveis.
A comunidade científica internacional está se mobilizando para enfrentar esses desafios. Colaborações entre físicos teóricos e experimentais estão se formando em universidades e laboratórios ao redor do mundo, compartilhando conhecimento e recursos para acelerar o progresso. Agências de financiamento estão reconhecendo a importância fundamental dessas pesquisas, destinando recursos significativos para projetos de gravidade quântica.
Vlatko Vedral, da Universidade de Oxford, resume o momento atual: “Parece-me que, tecnologicamente falando, o momento é oportuno”. Após décadas de especulação teórica, a física experimental finalmente está alcançando a capacidade de testar algumas das questões mais fundamentais sobre a natureza da realidade.
Conclusão: No Limiar de uma Nova Era
Estamos no limiar de uma era potencialmente revolucionária na física. Pela primeira vez na história, temos a perspectiva real de responder a uma das questões mais fundamentais sobre o universo: a gravidade é quântica? A resposta, seja ela qual for, transformará profundamente nossa compreensão da realidade.
Se os próximos anos trouxerem evidências de que a gravidade é quântica, isso representará a culminação de mais de um século de trabalho teórico e experimental, unificando finalmente nossa descrição de todas as forças fundamentais. Se, por outro lado, descobrirmos que a gravidade permanece clássica, isso abrirá territórios completamente novos na física, forçando-nos a repensar nossas suposições mais básicas sobre como o universo funciona.
Independentemente do resultado, o próprio processo de buscar essas respostas está impulsionando inovações tecnológicas que terão impactos de longo alcance. Os detectores ultra-sensíveis, sistemas de isolamento avançados e técnicas de controle quântico desenvolvidos para esses experimentos encontrarão aplicações em campos que vão desde a medicina até a exploração espacial.
A jornada para desvendar os segredos da gravidade quântica exemplifica o melhor da ciência humana: a combinação de curiosidade intelectual profunda, rigor matemático, engenhosidade experimental e colaboração internacional. Enquanto aguardamos os resultados dos experimentos pioneiros que estão sendo desenvolvidos em laboratórios ao redor do mundo, podemos ter certeza de que estamos testemunhando um momento histórico na busca humana para compreender o cosmos.
A audaciosa tentativa de resolver o maior mistério no coração da física está apenas começando, e suas implicações ecoarão através das gerações futuras de cientistas e da humanidade como um todo. O universo está prestes a revelar mais um de seus segredos mais profundos, e nós temos o privilégio de estar vivos para testemunhar essa descoberta extraordinária.




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