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16 de dezembro de 2025

Descoberta Inédita: Super-Terra Ultraquente TOI-561 b Revela Atmosfera Espessa

Observações do Telescópio James Webb desafiam teorias sobre planetas rochosos e sugerem a sobrevivência de atmosferas em condições extremas, abrindo uma nova fronteira na busca por mundos distantes.

Introdução: Quebrando Paradigmas no Cosmos

No vasto e silencioso teatro do universo, onde planetas são descobertos aos milhares, alguns mundos se destacam por desafiar fundamentalmente nossa compreensão sobre a formação e evolução planetária. É o caso de TOI-561 b, uma super-Terra ultraquente que orbita sua estrela em um piscar de olhos cósmico, completando uma volta completa em menos de meio dia terrestre. Até recentemente, a teoria predominante ditava que planetas como este, submetidos a uma torrente implacável de radiação estelar, deveriam ser mundos desolados, despidos de qualquer atmosfera e com suas superfícies rochosas expostas ao vácuo do espaço. A lógica era simples e aparentemente irrefutável: a intensa radiação ultravioleta e de raios X proveniente de uma estrela tão próxima arrancaria qualquer molécula de gás da superfície do planeta em escalas de tempo geológicas relativamente curtas, deixando para trás apenas uma esfera de rocha estéril e escaldante.

Contudo, uma equipe internacional de astrônomos, utilizando o poder sem precedentes do Telescópio Espacial James Webb (JWST), fez uma descoberta que abala essas convicções e nos obriga a repensar os modelos estabelecidos. Em um estudo publicado na prestigiosa revista The Astrophysical Journal Letters 1, os pesquisadores revelam a primeira evidência conclusiva de que TOI-561 b não é uma rocha nua, mas sim um mundo envolto em uma atmosfera espessa e rica em voláteis. A temperatura de seu lado diurno, significativamente mais fria do que o esperado para uma superfície exposta, sugere que este envelope gasoso está absorvendo e redistribuindo o calor intenso de sua estrela de maneira eficiente. Esta observação não apenas confirma a existência de uma atmosfera em um dos ambientes mais hostis imagináveis, mas também abre uma janela fascinante para os processos geofísicos que podem permitir a um planeta rochoso reter ou regenerar sua atmosfera ao longo de bilhões de anos, redefinindo os limites do que consideramos possível na busca por mundos além do nosso sistema solar.

A importância desta descoberta não pode ser subestimada. Ela representa a evidência mais forte já obtida para a presença de uma atmosfera em um planeta rochoso de período ultracurto, uma classe de exoplanetas que se pensava ser completamente inóspita. Mais do que isso, ela sugere que os oceanos de magma planetários, vastos reservatórios de rocha derretida que se acredita existirem sob a superfície desses mundos infernais, podem desempenhar um papel crucial na manutenção de atmosferas secundárias, reabastecendo continuamente os gases que são perdidos para o espaço. Esta interação dinâmica entre o interior e a atmosfera de um planeta abre um campo de pesquisa inteiramente novo, permitindo que os cientistas usem a composição atmosférica como uma sonda para investigar a geologia e a geoquímica de mundos distantes.

O Sistema Estelar TOI-561: Um Fóssil Cósmico

A investigação que culminou nesta revelação extraordinária centrou-se em um sistema estelar peculiar, cuja história remonta aos primórdios da nossa galáxia. A estrela TOI-561 é notavelmente antiga, com uma idade estimada em cerca de 10 bilhões de anos, mais do que o dobro da idade do nosso Sol. Ela faz parte do chamado “disco espesso” da Via Láctea, uma população de estrelas mais velhas e quimicamente distintas que orbitam o centro galáctico em trajetórias mais inclinadas e excêntricas do que as estrelas do “disco fino”, onde o nosso sistema solar reside. Essa classificação não é meramente uma curiosidade astronômica; ela carrega informações profundas sobre o ambiente em que o sistema planetário se formou.

A composição química de TOI-561 é particularmente reveladora. Análises espectroscópicas mostram que a estrela é pobre em metais pesados, como o ferro, com uma metalicidade de [Fe/H] = -0.40. Em termos astronômicos, isso significa que ela possui cerca de 40% menos ferro do que o Sol. No entanto, ela é relativamente rica em elementos alfa, como magnésio, silício e oxigênio, com uma razão [α/Fe] = +0.23. Essa assinatura química é típica de estrelas que se formaram muito cedo na história da galáxia, a partir de material enriquecido principalmente por supernovas de colapso do núcleo, que produzem grandes quantidades de elementos alfa, mas antes que as supernovas do tipo Ia, principais produtoras de ferro, tivessem tempo de contribuir significativamente para o meio interestelar.

Esta composição química tem implicações diretas para os planetas que orbitam TOI-561. Um ambiente de formação pobre em ferro e rico em elementos alfa sugere que os planetas rochosos neste sistema podem ter interiores com composições distintas dos planetas do nosso sistema solar. Por exemplo, a razão entre magnésio e silício no manto, ou a quantidade de ferro no núcleo, podem ser diferentes, afetando propriedades como a viscosidade do manto, a taxa de vulcanismo e a capacidade de gerar um campo magnético protetor. O estudo de TOI-561 b, portanto, oferece uma oportunidade única de investigar como a composição estelar influencia a formação e a evolução de planetas rochosos em ambientes químicos distintos do nosso.

TOI-561 b: Um Mundo de Extremos

O planeta em questão, TOI-561 b, é um exemplar fascinante da classe de exoplanetas conhecidos como planetas de período ultracurto (USP). Por definição, esses são mundos com raios menores que duas vezes o da Terra e períodos orbitais inferiores a um dia. TOI-561 b se encaixa perfeitamente nesta categoria, completando uma órbita ao redor de sua estrela em apenas 10.7 horas. Para colocar isso em perspectiva, enquanto a Terra leva 365 dias para dar uma volta ao redor do Sol, TOI-561 b completa mais de 800 órbitas no mesmo período. Essa proximidade extrema com a estrela hospedeira tem consequências dramáticas para as condições na superfície do planeta.

Com um raio de aproximadamente 1.42 vezes o da Terra, TOI-561 b é classificado como uma super-Terra, um tipo de planeta sem análogo no nosso sistema solar. Sua massa, estimada em cerca de 2.24 massas terrestres, combinada com seu raio, resulta em uma densidade de aproximadamente 4.3 gramas por centímetro cúbico. Este valor é notavelmente baixo para um planeta rochoso de seu tamanho. Para comparação, a densidade média da Terra é de 5.5 g/cm³. Essa densidade subdensa é um dos primeiros indícios de que TOI-561 b não é um mundo rochoso convencional. Ela sugere que o planeta pode ter uma composição interna diferente, talvez com um núcleo de ferro menor do que o esperado, ou que possui um envelope significativo de material de baixa densidade, como uma atmosfera espessa ou até mesmo uma camada de água ou gelo em alta pressão.

A temperatura de equilíbrio do planeta, calculada com base na quantidade de radiação que ele recebe de sua estrela e assumindo uma redistribuição eficiente de calor, é de cerca de 2300 Kelvin. No entanto, se o planeta não tivesse atmosfera e sua superfície rochosa escura absorvesse toda a radiação incidente sem redistribuí-la para o lado noturno, a temperatura do lado diurno poderia facilmente ultrapassar os 2900 Kelvin. Nessas condições, a maioria dos minerais que compõem as rochas terrestres estaria em estado líquido ou até mesmo gasoso. É por isso que se especula que TOI-561 b, assim como outros planetas USP, pode abrigar um vasto oceano de magma em sua superfície iluminada, um mar de rocha derretida brilhando sob o céu escaldante.

A Caçada pela Atmosfera: Observações com o JWST

Para perscrutar os segredos de TOI-561 b e determinar se ele possuía ou não uma atmosfera, a equipe liderada por Johanna K. Teske, do Carnegie Institution for Science, utilizou o instrumento NIRSpec (Near-Infrared Spectrograph) a bordo do Telescópio Espacial James Webb. O NIRSpec é um espectrógrafo de alta resolução capaz de decompor a luz infravermelha em seus comprimentos de onda constituintes, permitindo aos astrônomos identificar as assinaturas químicas de moléculas específicas. A estratégia observacional empregada foi a de observar quatro “eclipses secundários” consecutivos do planeta, um método engenhoso que permite isolar a luz emitida pelo próprio planeta da luz dominante de sua estrela.

Um eclipse secundário ocorre quando um exoplaneta passa por trás de sua estrela do nosso ponto de vista. Nesse momento, a luz do planeta é bloqueada, e os astrônomos observam apenas a luz da estrela. Ao comparar a luz total do sistema (estrela + planeta) logo antes e depois do eclipse com a luz durante o eclipse (apenas a estrela), é possível calcular a contribuição do planeta. Essa diferença, embora minúscula, carrega informações preciosas sobre a temperatura e a composição do lado diurno do planeta. As observações foram realizadas entre 1 e 3 de maio de 2024, utilizando a grade de difração G395H, que oferece uma resolução espectral de aproximadamente 2700 na faixa de 2.87 a 5.14 micrômetros. No total, foram coletadas mais de 21.000 integrações individuais, que foram posteriormente combinadas para maximizar a relação sinal-ruído.

Os dados coletados pelo JWST foram processados de forma independente por duas equipes diferentes, utilizando dois pipelines de software distintos: o Eureka! e o ExoTiC-JEDI. Essa abordagem dupla é uma prática padrão na ciência exoplanetária moderna, fundamental para garantir a robustez dos resultados e eliminar a possibilidade de que os sinais detectados sejam artefatos do processamento de dados ou de características instrumentais. Ambos os pipelines partem dos dados brutos do telescópio e aplicam uma série de correções para linearidade, corrente escura, saturação e ruído de fundo, antes de extrair os espectros estelares e planetários. O fato de que ambas as análises chegaram à mesma conclusão surpreendente é uma forte validação da descoberta.

A Evidência Contundente: Um Planeta Mais Frio do que Deveria Ser

O resultado central da análise foi claro e inequívoco: o espectro de emissão de TOI-561 b era incompatível com o modelo de uma superfície de rocha nua. Se o planeta não tivesse atmosfera, sua superfície exposta à radiação estelar deveria atingir temperaturas próximas a 3000 Kelvin, assumindo um albedo de Bond (a fração de luz refletida) próximo de zero, como é esperado para uma superfície de rocha escura. No entanto, as medições do JWST indicaram uma temperatura de brilho muito mais baixa. A análise com o pipeline Eureka! encontrou uma temperatura de aproximadamente 1740 Kelvin, enquanto as análises com o ExoTiC-JEDI encontraram valores entre 1830 e 2150 Kelvin, dependendo dos detalhes do modelo de ajuste. Em todos os casos, a temperatura medida estava mais de 1000 Kelvin abaixo do máximo esperado para uma rocha nua.

Essa discrepância de temperatura é a evidência contundente de que algo está bloqueando e redistribuindo a energia: uma atmosfera substancial. Uma atmosfera pode resfriar o lado diurno de um planeta de várias maneiras. Primeiro, ela pode refletir parte da luz estelar incidente de volta para o espaço, aumentando o albedo do planeta. Segundo, ela pode absorver a radiação em certos comprimentos de onda, impedindo que ela atinja a superfície. Terceiro, e mais importante para planetas com atmosferas espessas, ela pode transportar calor do lado diurno superaquecido para o lado noturno mais frio, através de ventos atmosféricos. Este processo de redistribuição de calor é extremamente eficiente em planetas com atmosferas densas e resulta em temperaturas diurnas mais baixas do que as esperadas para um corpo sem atmosfera.

Para entender a natureza dessa atmosfera, os cientistas compararam os dados observacionais com diversos modelos teóricos de composição atmosférica. Um modelo de “vapor de rocha puro”, onde a superfície superaquecida sublima diretamente para uma tênue atmosfera composta por vapores de silicatos, óxido de magnésio e outros minerais, foi claramente descartado. Os dados mostraram que este cenário era estatisticamente inconsistente com as observações. Em contrapartida, modelos que incorporavam composições ricas em voláteis, como vapor d’água (H₂O) e dióxido de carbono (CO₂), mostraram um ajuste estatisticamente muito superior aos dados. Composições testadas incluíram 100% H₂O, 0.1% H₂O + 99.9% O₂, e 50% H₂O + 50% CO₂, todas apresentando valores de qui-quadrado reduzido significativamente melhores do que o modelo de rocha nua ou vapor de rocha. Embora a análise não tenha conseguido determinar as abundâncias exatas dessas moléculas, a presença de um envelope gasoso rico em voláteis é a explicação mais plausível para a temperatura observada.

Implicações Científicas: Redefinindo a Linha Costeira Cósmica

A confirmação de uma atmosfera espessa em TOI-561 b transcende a mera caracterização de um exoplaneta exótico; ela força uma revisão profunda de conceitos fundamentais da astrofísica planetária. Uma das ideias mais impactadas é a da “linha costeira cósmica” (cosmic shoreline), um conceito teórico proposto para traçar uma fronteira no diagrama de irradiação versus velocidade de escape planetária. Esta linha hipotética separaria os planetas rochosos que deveriam reter suas atmosferas daqueles que deveriam perdê-las para o espaço devido à fuga atmosférica impulsionada pela radiação estelar de alta energia (ultravioleta extremo e raios X).

TOI-561 b, com sua altíssima irradiação (recebendo cerca de 10.000 vezes mais radiação XUV do que a Terra) e baixa velocidade de escape (devido à sua baixa densidade), situa-se firmemente no território dos mundos que, teoricamente, deveriam ser completamente desprovidos de atmosfera. De acordo com os modelos de fuga atmosférica, qualquer atmosfera primordial que este planeta pudesse ter tido deveria ter sido completamente erodida em escalas de tempo muito menores do que a idade do sistema. Sua existência com um envelope gasoso substancial representa a violação mais clara desta “lei” empírica até hoje, sugerindo que os processos de perda atmosférica são mais complexos do que se pensava, ou que existem mecanismos de reposição atmosférica que não foram adequadamente considerados nos modelos.

A principal hipótese para explicar a sobrevivência desta atmosfera reside no interior do próprio planeta. Os cientistas propõem que TOI-561 b pode abrigar um oceano de magma em escala global, uma consequência natural de sua proximidade com a estrela e da intensa radiação que recebe. Este oceano de rocha derretida não seria apenas uma característica superficial passiva, mas um vasto reservatório dinâmico capaz de armazenar e liberar gases voláteis, como água e dióxido de carbono, em um processo contínuo de desgaseificação vulcânica. Essencialmente, a atmosfera do planeta não seria um remanescente primordial de sua formação, mas sim uma característica secundária, constantemente reabastecida pelo seu interior geologicamente ativo. A taxa de desgaseificação do oceano de magma poderia, em princípio, equilibrar ou até superar a taxa de perda atmosférica para o espaço, mantendo uma atmosfera estável ao longo de bilhões de anos.

O Papel dos Oceanos de Magma na Evolução Planetária

Esta interação entre o manto derretido e a atmosfera abre uma nova e empolgante via de pesquisa: o estudo da geofísica de exoplanetas rochosos através de suas atmosferas. O JWST, ao analisar a composição química detalhada desses envelopes gasosos, pode nos dar pistas sobre a composição do interior desses mundos distantes. Por exemplo, a presença de certas moléculas na atmosfera pode indicar a composição do magma subjacente, a temperatura do oceano de magma, ou a eficiência dos processos de desgaseificação. Isso transforma a atmosfera em uma “janela” para o interior do planeta, algo que é impossível de se fazer diretamente.

Além disso, a descoberta em um planeta tão antigo (com aproximadamente 10 bilhões de anos) demonstra que esses processos de retenção e reabastecimento atmosférico podem ser incrivelmente duradouros, operando por escalas de tempo geológicas imensas. Isso tem implicações profundas para a nossa compreensão da evolução planetária a longo prazo. Se planetas rochosos podem manter atmosferas secundárias por bilhões de anos, mesmo sob condições extremas de irradiação, isso expande significativamente o espaço de parâmetros onde podemos esperar encontrar mundos com envelopes gasosos. E onde há atmosferas, há a possibilidade de química complexa, ciclos climáticos e, em última instância, as condições necessárias para a vida como a conhecemos.

A descoberta também levanta questões intrigantes sobre a composição interna de TOI-561 b. A baixa densidade do planeta, combinada com a presença de uma atmosfera rica em voláteis, sugere que ele pode ter retido uma quantidade significativa de água ou outros compostos voláteis desde sua formação, ou que esses voláteis foram entregues posteriormente por impactos de cometas ou asteroides. A interação entre esses voláteis e o oceano de magma é um campo de pesquisa ativo, com implicações para a habitabilidade de planetas rochosos em geral.

Conclusão: Um Novo Capítulo na Exploração de Super-Terras

A descoberta de uma atmosfera espessa e rica em voláteis em TOI-561 b marca um ponto de virada na ciência exoplanetária. Utilizando a capacidade revolucionária do Telescópio Espacial James Webb, os astrônomos não apenas confirmaram a presença de um envelope gasoso em um dos ambientes mais extremos conhecidos, mas também forneceram a evidência mais forte até o momento de que planetas rochosos podem manter suas atmosferas contra todas as probabilidades. Este resultado desafia diretamente as teorias estabelecidas sobre a perda atmosférica e aponta para a importância crucial dos processos geológicos internos, como oceanos de magma, na sustentação de atmosferas secundárias.

TOI-561 b emerge como um laboratório natural perfeito para estudar a complexa interação entre o interior de um planeta e sua cobertura gasosa, um campo que está apenas começando a ser explorado. A pesquisa futura, sem dúvida, se concentrará em obter espectros ainda mais detalhados para identificar as moléculas específicas nesta atmosfera e em procurar outros mundos semelhantes que violem a “linha costeira cósmica”. Observações em diferentes comprimentos de onda, incluindo o infravermelho médio com o instrumento MIRI do JWST, podem revelar a presença de outras moléculas e fornecer uma imagem mais completa da composição atmosférica.

Cada descoberta como esta nos aproxima de responder a uma das perguntas mais profundas da humanidade: quão comuns são os mundos com atmosferas e, por extensão, quão comuns são os mundos que podem, potencialmente, abrigar vida? TOI-561 b, com sua atmosfera improvável e seu oceano de magma fervente, nos lembra que o universo é um lugar de surpresas infinitas, onde os limites do possível estão constantemente sendo redefinidos. A era do JWST está apenas começando, e as descobertas que nos aguardam prometem revolucionar nossa compreensão do cosmos e do nosso lugar nele.

Referências

[1] Teske, J. K., et al. 2025, The Astrophysical Journal Letters, 995, L39. DOI:

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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