fbpx
26 de dezembro de 2024

JAMES WEBB FAZ IMAGEM ESPETACULAR DA NEBULOSA DA CABEÇA DO CAVALO

CORRE AGORA NO SITE DA INSIDER E COM O CUPOM SPACE GARANTA 12% DE DESCONTO NA SUAS COMPRAS!!! https://www.insiderstore.com.br/SpaceToday O Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA capturou as imagens infravermelhas mais nítidas até hoje de um dos objetos mais distintos…

CORRE AGORA NO SITE DA INSIDER E COM O CUPOM SPACE GARANTA 12% DE DESCONTO NA SUAS COMPRAS!!!

https://www.insiderstore.com.br/SpaceToday

O Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA capturou as imagens infravermelhas mais nítidas até hoje de um dos objetos mais distintos em nossos céus, a Nebulosa Cabeça de Cavalo. Estas observações mostram uma parte da nebulosa icónica sob uma luz totalmente nova, capturando a sua complexidade com uma resolução espacial sem precedentes.

As novas imagens de Webb mostram parte do céu na constelação de Orion (O Caçador), no lado oeste da nuvem molecular Orion B. Erguendo-se de ondas turbulentas de poeira e gás está a Nebulosa Cabeça de Cavalo, também conhecida como Barnard 33, que reside a cerca de 1.300 anos-luz de distância.

A nebulosa formou-se a partir de uma nuvem interestelar de material em colapso e brilha porque é iluminada por uma estrela quente próxima. As nuvens de gás que cercam Horsehead já se dissiparam, mas o pilar saliente é feito de grossos aglomerados de material que são mais difíceis de erodir. Os astrônomos estimam que Horsehead ainda terá cerca de cinco milhões de anos antes de também se desintegrar. A nova visão de Webb concentra-se na borda iluminada do topo da distinta estrutura de poeira e gás da nebulosa.

A Nebulosa Cabeça de Cavalo é uma região de fotodissociação bem conhecida, ou PDR. Nessa região, a luz ultravioleta emitida por estrelas jovens e massivas cria uma área quente e predominantemente neutra de gás e poeira entre o gás totalmente ionizado que rodeia as estrelas massivas e as nuvens nas quais elas nascem. Esta radiação ultravioleta influencia fortemente a química dos gases destas regiões e atua como a mais importante fonte de calor.

Estas regiões ocorrem onde o gás interestelar é suficientemente denso para permanecer neutro, mas não suficientemente denso para impedir a penetração da luz ultravioleta distante de estrelas massivas. A luz emitida por tais PDRs fornece uma ferramenta única para estudar os processos físicos e químicos que impulsionam a evolução da matéria interestelar na nossa galáxia e em todo o Universo, desde o início da vigorosa formação estelar até aos dias de hoje.

Devido à sua proximidade e à sua geometria quase lateral, a Nebulosa Cabeça de Cavalo é um alvo ideal para os astrónomos estudarem as estruturas físicas dos PDRs e a evolução das características químicas do gás e da poeira nos seus respectivos ambientes, e as regiões de transição entre eles. É considerado um dos melhores objetos do céu para estudar como a radiação interage com a matéria interestelar.

Graças aos instrumentos MIRI e NIRCam de Webb , uma equipa internacional de astrónomos revelou pela primeira vez as estruturas de pequena escala da borda iluminada da Cabeça de Cavalo. Eles também detectaram uma rede de estruturas estriadas que se estendem perpendicularmente à frente do PDR e contêm partículas de poeira e gás ionizado arrastados pelo fluxo fotoevaporativo da nebulosa. As observações também permitiram aos astrónomos investigar os efeitos da atenuação e emissão de poeira e compreender melhor a forma multidimensional da nebulosa.

FONTE:

https://esawebb.org/news/weic2411/?lang

#JAMESWEBB #NEBULA #NASA

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

Veja todos os posts

Arquivo