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23 de novembro de 2024

JAMES WEBB ENCONTRA ÁGUA EM RARO COMETA DO CINTURÃO DE ASTEROIDES

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Olá, pessoal! Neste vídeo, vamos falar sobre uma descoberta incrível feita pelo Telescópio Espacial James Webb da NASA, que pode nos ajudar a entender a origem da água abundante na Terra. Vocês sabiam que os cientistas não têm certeza de como toda essa água chegou aqui? E que existe uma região do sistema solar onde a água pode estar preservada desde a sua formação? Essa região é o cinturão de asteroides, que fica entre as órbitas de Marte e Júpiter.

Os asteroides são corpos rochosos que orbitam o Sol, mas alguns deles podem ter uma surpresa escondida: gelo de água. Esses asteroides especiais são chamados de cometas do cinturão principal, porque às vezes eles exibem uma cauda e uma coma, como os cometas que vêm de fora do sistema solar. Os cometas são formados por gelo e poeira, e quando se aproximam do Sol, parte desse gelo se vaporiza, criando esses efeitos visuais.

Mas como saber se o gelo que forma a cauda e a coma dos cometas do cinturão principal é mesmo água? E como saber se essa água vem mesmo do início do sistema solar, há bilhões de anos? Para responder a essas perguntas, os astrônomos usaram o Telescópio Espacial James Webb, que é o mais poderoso e sensível telescópio já construído pela humanidade. Com o instrumento NIRSpec (Espectrógrafo de Infravermelho Próximo) do Webb, eles conseguiram analisar a luz refletida por um desses cometas, chamado 238P/Read.

O que eles descobriram foi surpreendente: pela primeira vez, eles confirmaram a presença de vapor de água ao redor de um cometa do cinturão principal, indicando que o gelo de água do sistema solar primordial pode ser preservado nessa região. Isso significa que esses cometas podem ser uma fonte potencial de água para os planetas internos, como a Terra. Mas a descoberta também trouxe um novo mistério: ao contrário de outros cometas, o 238P/Read não tinha dióxido de carbono detectável.

O dióxido de carbono é um gás que normalmente compõe cerca de 10% do material volátil de um cometa, ou seja, aquele que pode ser facilmente vaporizado pelo calor do Sol. Os cientistas apresentam duas possíveis explicações para a falta de dióxido de carbono no 238P/Read. Uma possibilidade é que ele tinha dióxido de carbono quando se formou, mas perdeu esse gás por causa das temperaturas quentes no cinturão de asteroides. Outra possibilidade é que ele se formou em uma região especialmente quente do sistema solar, onde não havia dióxido de carbono disponível.

O próximo passo é estudar outros cometas do cinturão principal para ver como eles se comparam ao 238P/Read. Será que eles também não têm dióxido de carbono? Ou será que eles têm outras características diferentes? Com o Telescópio Espacial James Webb, podemos finalmente ver o que está acontecendo com esses objetos e tirar algumas conclusões. Quem sabe eles não nos revelam mais segredos sobre a história da água no sistema solar e em outros sistemas planetários?

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FONTE:

https://www.nasa.gov/feature/goddard/2023/nasa-s-webb-finds-water-and-a-new-mystery-in-rare-main-belt-comet

https://www.nature.com/articles/s41586-023-06152-y

#JAMESWEBB #COMET #SOLARSYSTEM

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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