INSCREVA-SE NO KOO DO SPACE TODAY:
https://www.kooapp.com/profile/spacetoday10
ASSINE AGORA O SPACE TODAY PLUS, R29,90 POR MÊS, MENOS DE 1 REAL POR DIA, PARA VOCÊ ACOMPANHAR, SÉRIES, DOCUMENTÁRIOS, CONTEÚDOS EXCLUSIVOS!!!
Um dos maiores obejtivos do James Webb é entender como as estrelas se formam.
Por isso ele é apontado normalmente para nebulosas, como foi o caso da Nebulosa da Carina, da Tarântula e De Orion, nesses locais ele consegue estudar o ambiente onde as estrelas se formam.
Mas para entender o processo de formação de estrelas é preciso estudar, observar estrelas que estejam nos seus estágios iniciais de formação.
Essas estrelas recebem o nome de protoestrelas, isso quer dizer que elas ainda não deram início ao processo de fusão nuclear que caracteriza uma estrela.
De maneira geral nós sabemos como uma estrela se forma, uma nuvem molecular é perturbada, normalmente pela passagem de uma onda de choque proveniente de uma explosão de supernova, com essa perturbação começam a se formar aglomerações de poeira e gás, que começam a ganhar massa formando um núcleo protoestelar, esse núcleo vai se comprimindo até o ponto em que a fusão nuclear começa.
O gás e a poeira presentes na nuvem molecular são atraídos para o centro onde está a protoestrela, à medida que esse material caí na estrela e vai se espiralandocriando um disco de material denso conhecido como disco de acreção que alimenta a protoestrela.
Quando a protoestrela ganha mais massa ainda, ela se comprime ainda mais e a temperatura no seu núcleo aumenta a ponto de atingir um limiar dando início ao processo de fusão nuclear.
Mas para entender esse processo de maneira ideal, é preciso observar protoestrelas, mas aí temos um problema, as protoestrela estão normalmente envoltas em muita poeira e gás.
Então aqui é que entra o James Webb, com a sua visão em infravermelho ele consegue observar através dessa poeira e gás e mostrar o que está acontecendo no interior das nuvens, ou seja, consegue nos mostrar como a estrela realmente se forma.
E foi isso que ele fez nessa recém imagem realmente espetacular, ele observou a nuvem escura conhecida como L1527, onde no seu centro reside uma protoestrela nos seus primeiros estágios de formação.
A imagem do James Webb mostra a forma de uma ampulheta e bem no meio da ampulheta, o que seria o pescoço dela é possível ver um disco escuro, é aí dentro desse disco que está a estrela.
Mas nem é isso que chama a atenção na imagem, o que chama atenção são as nuvens coloridas que se expandem a partir do centro da ampulheta.
Uma estrela que está se formando é muito agitada e emite muita radiação, essa radiação é que causa todo esse colorido na imagem.
Nuvens em azul e em laranja delineiam as cavidades criadas quando o material se afasta da protoestrela e colide com a matéria circundante, as áreas em azul representam a poeira frira e as áreas em laranja são partes mais espessas de poeira .
Na imagem é possível ver também filamentos de hidrogênio molecular que sofreram choque quando a protoestrela ejetou material para longe dela.
A estrela dentro da nuvem escura L1527 tem apenas 100 mil anos de vida, e é considerada uma protoestrela no seu estágio inicial de formação estelar.
Essa protoestrela ainda não gera sua própria energia por meio da fusão nuclear do hidrogênio, sua forma também é instável ainda nesse momento da sua vida, lembrando uma aglomeração de gás quente inchado que tem entre 20 e 40% da massa do Sol.
Esse tipo de imagem e os estudo que irão vir a partir dela são muito importantes para que os astrônomos possam entender como o Sol e como o nosso Sistema Solar se pareciam na sua infância.
Fonte:
https://esawebb.org/news/weic2219/?lang
#JAMESWEBB #SPACETELESCOPE #UNFOLDTHEUNIVERSE