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A chegada do ser humano na Lua através da missão Apollo, teve fator crucial geopolítico, onde o objetivo era mostrar que os EUA podia vencer a corrida espacial contra a União Soviética.
Mas já que os astronautas estavam lá, não custava nada trazer umas amostras da Lua para a Terra, o que ajudaria muito os cientistas a entenderem a formação e a evolução do nosso satélite.
E nessa brincadeira os astronautas trouxeram 2196 amostras rochosas da Lua.
Mas não foram todas as amostras que chegaram aqui e que foram logo sendo abertas.
Algumas dessas rochas foram guardadas em tubos selados para serem abertas só depois que a gente tivesse as técnicas e os equipamentos bem desenvolvidos para analisar ao máximo essas rochas.
Com isso, a NASA criou o Apollo Next Generation Sample analysis Program, ou ANGSA, uma equipe designada para aprender mais sobre as amostras lunares e se preparar para abrir as próximas amostas que virão do polo lunar sul.
Uma das últimas amostras coletadas na Lua, acabou de ser aberta pela NASA, depois de quase 50 anos.
A amostra foi chamada de ANGSA 73001.
Essa foi uma rocha coletada na missão Apollo 17, pelos astronautas Eugene Cernan e Harrison Schmitt em dezembro de 1972.
O tubo que continha a amostra tinha 35 cm de comprimento por 4 cm de largura.
E a rocha foi coletada da região conhecda como Vale de Taurus-Littrow.
Esse tubo foi selado no vácuo da Lua, e foi só o segundo a passar por esse processo, os outros eram selados de forma diferente.
Esse tipo de processo é muito importante, pois ele armazena também de forma virgem os gases ali presentes, além da rocha, dos grãos, água, dióxido de carbono e até outros voláteis.
Mas por que demorar tanto para abrir essa amostra?
Como a amostra foi selada no vácuo da Lua ela deve conter gases, só que os gases na Lua são em uma quantidade muito pequena.
Então, para lidar com isso, foi preciso desenvolver um novo equipamento chamado de manifold que é capaz de coletar baixas quantidades de gases.
Além disso esse equipamento não deixa nenhum gás escapar e também nenhuma parte rochosa escapar.
Mas e aí, o que encontraram nas amostra lunar?
Ainda não temos essa resposta, a equipe da NASA coemeçou o processo de remover a amostra do tubo externo protetor ejá capturou algum gás no seu interior.
Isso indica que tem gás dentro, então a equipe da NASA está lidando com o tubo interno que contém a amostra rochosa com todo o cuidado para não afetar esse precioso pedaço da Lua.
Depois que terminar o processo de extração dos gases na amostra, a equipe irá se preparar para remover a parte rochosa, o que deve acontecer no meio do ano de 2022.
Daqui a alguns meses, provavelmente teremos outro vídeo aqui sobre essa rocha que ficou guardada por 50 anos.
Quais os segredos ela vai nos revelar?
Fonte:
https://www.nasa.gov/feature/nasa-studies-new-50-year-old-lunar-sample-to-prep-for-return-to-moon
#NASA #MOON #APOLLO