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Em 1975, a sonda Venera 9, mandou as primeiras imagens da superfície do planeta Vênus.
Desde então, a superfície de Vênus foi revelada por instrumentos de radar que conseguiam penetrar as espessas nuvens do planeta e revelar como seria toda a sua geologia.
Nos anos 1990, a sonda Magalhães da NASA fez um dos trabalhos mais sensacionais em Vênus mapeando toda a superfície com uma qualidade impressionante.
A missão da ESA Venus Express também conseguiu estudar o planeta, embora o seu foco fosse a atmosfera.
E desde que chegou na órbita de Vênus em 2016, a sonda Akatsuki japonesa estaá fazendo imagens, basicamente no infravermelho, estudando a atmosfera de Vênus e algumas relações com a geologia.
Mas agora a sonda da NASA Parker solar Probe que está viajando pelo sistema Solar com o objetivo de estudar o Sol conseguiu fazer as primeiras imagens na luz visível de feições geológicas do planeta.
Encoberta por espessas nuvens, a superfície de Vênus normalmente fica escondida da nossa visão, mas em dois sobrevoos recentes do planeta, a Parker usou o seu instrumento chamado de Wide-Field Imager, ou WISPER, para fazer imagens do lado noturno completo do planeta nos comprimentos de onda da luz visível.
As imagens, revelam um brilho apagado da superfície de Vênus que mostra características distintas como regiões continentais, planícies e platôs.
Um halo luminescente de oxigênio na atmosfera também pode ser visto circulando o planeta.
Essas imagens de Vênus, também chamado de o planeta gêmeo da Terra podem ajudar os cientistas a aprender mais sobre a geologia da superfície de V6neus, quais materiais podem estar presentes ali, e sobre a evolução do planeta.
Dada a similaridade entre os dois planetas, essa informação, pode ajudar os cientistas na busca de entender por que V6enus se tornou um mundo inóspito para a vida enquanto a Terra não.
As primeiras imagens do WISPER de Vênus, foram feitas em julho de 2020, quando a Parker fazia seu terceiro sobrevoo pelo planeta, o WISPER foi desenhado para ver feições apagadas da atmosfera solar e do vento solar, e alguns cientistas pensavam que esse instrumento poderia ser usado para fazer imagens do topo das nuvens de V6enus.
Mas além de ver as nuvens, o WISPR também conseguiu ver a superfície de Vênus, as imagens foram tão impressionantes que os cientistas resolveram ligar as câmeras novamente durante a quarta passagem da sonda por V6enus em fevereiro de 2021.
Fonte:
https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1029/2021GL096302
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