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Os astrônomos podem ter dado um passo importante para que em algum momento descubram o Planeta 9, se é que ele existe.
Existem muitos astrônomos que são fissura dos em estudar as profundezas do nosso Sistema Solar.
Esses astrônomos ficam lá, em seus telescópios, vasculhando regiões longíquas, além de Netuno, atrás de pequenos objetos e com a esperança de um dia poderem descobrir um grande objeto como o teorizado Planeta 9.
Entre esses astrônomos com suas máquinas maravilhosas está o grupo do chamado DES, ou Dark Energy Survey.
O Dark Energy Survey utiliza nas suas pesquisas a chamada DEcam, ou Dark Energy Camera que está acoplada ao Telescópio Blanco de 4 m de diâmetro no Observatório de Cerro-Tololo no Chile.
Como o nome já diz, essa câmera e esse projeto foram gerados para observar galáxias e supernovas distantes.
Rastrear seus movimentos, estudar o universo na grande escala e tentar entender a energia escura, como o próprio nome já diz.
Então, o que isso teria a ver com estudar os confins do nosso Sistema Solar?
Aí é que está a magia da astronomia, os astrônomos podem utilizar um instrumento e um projeto feito para um tipo de pesquisa em outro.
Já que a DEcam é capaz de registrar o movimento de galáxias distantes, e tem uma boa cobertura do céu ela seria ideal para o estudo dos objetos mais distantes do Sistema Solar.
E foi exatamente isso que um grupo de pesquisadores resolveu fazer, usou a DEcam para procurar por TNOs, ou seja, Objetos Trans Netunianos.
E o resultado foi impressionante.
Os astrônomos usaram os primeiros 4 anos de dados do projeto DES e detectaram 7 bilhões de pontos.
Então, numa primeira filtrada, removeram objetos como supernovas, galáxias e objetos repetidos nas noites de observação.
O número de pontos já caiu para 22 milhões.
Os astrônomos então procuraram por objetos agora que apareciam em noites subsequentes, em pelo menos 6 noites de observação, e aí a lista já caiu para 400 candidatos.
Era chegada a hora então de refinar a busca, os astrônomos estabeleceram que para ser um TNO, o objeto deveria aparecer em 25 noites.
Foi desenvolvida uma técnica especial de empilhamento de imagens, para criar uma imagem mais nítida.
E depois de meses de desenvolvimento e análise, os pesquisadores descobriram 316 TNOs.
Nesses 316, 245 eram objetos que já tinham sido descobertos pelo próprio DES, só que 139 eram objetos inéditos nunca antes descobertos.
Para que possamos saber a grandeza desse trabalho, existem atualmente cerca de 3000 TNOs descobertos, só esse catálogo representa 10% de todos os TNOs.
Outra coisa importante é a distância.
O TNO mais conhecido, obviamente é Plutão, que está a cerca de 40 vezes a distância da Terra até o Sol.
Nesse catálogo o intervalo de distâncias vai de 30 a 90 vezes a distância da Terra ao Sol, ou seja, existem objetos aí que estão muito mais distantes que Plutão.
O projeto DES tem 6 anos de dados, essa rodada foi feita nos primeiros 4 anos de dados.
Os astrônomos querem agora rodar todo o processo nos anos restantes.
E com isso eles esperam fechar na casa dos 500 TNOs descobertos.
Além disso, todo o método desenvolvido nessa pesquisa poderá ser usado pelos novos grandes telescópios, principalmente, pelo Observatório Vera Rubin, o antigo LSST.
Esse observatório terá uma capacidade ainda maior de observação e com essa técnica aplicada, imaginem a quantidade de novos objetos que poderão ser descobertos.
Esse catálogo de novos objetos é também muito importante para se poder entender melhor o sistema solar.
E como a cereja do bolo os astrônomos estão apostando suas fichas nesses novos projetos e nesses novos métodos para que um dia eles possam encontrar o teorizado Planeta 9.
Com essa grande quantidade d objetos descobertos, muitas órbitas poderão ser bem determinadas e assim tentar localizar, se é que existe, esse famoso planeta teórico.
Embora já tenha sido um gigantesco trabalho, o trabalho mesmo está apenas começando.
Fonte:
https://penntoday.upenn.edu/news/new-minor-planets-beyond-neptune
https://arxiv.org/pdf/1909.01478.pdf
#TNOs #Planet9 #SpaceToday