Essa feição com 4 quilômetros de diâmetro próxima da borda da calota polar residual sul em Marte foi reconhecida nas imagens feitas pelas sondas Mariner 9 e Viking Orbiter na década de 1970, mas a sua origem ainda é um mistério. Ela foi alvo também da câmera HiRISE que viaja a bordo da sonda MRO.
As áreas brilhantes na imagem são cobertas por dióxido de carbono congelado e o terreno parecendo um queijo suíço típico da calota polar residual sul cobre a maior parte da imagem. As paredes escuras de depressões circulares não tem muito material congelado e são fraturadas em um padrão poligonal. Aparentemente a superfície das paredes tem sido extensamente modificadas peal expansão térmica e pela contração do gelo de água.
Nessa imagem também parece que o terreno de queijo suíço da calota residual tem sido enterrado no assoalho da depressão circular, bem como o terreno ao redor da feição, fazendo com se torne difícil inferir qual a origem da depressão. Sua simetria circular é consistente com uma origem de impacto, mas não existe nenhuma evidência de anel ou de material que tenha sido ejetado, porém, pode ser que essas evidências estejam também enterradas. A depressão pode ter sido formada por colapso, mas existem poucas evidências de fraturas extensionais que são esperadas ao redor de um buraco que colapsa. As análises dos dados obtidos pela HiRISE podem ajudar a interpretar de forma conclusiva essa feição.
Fonte:
http://www.uahirise.org/PSP_005349_0930