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No planeta Terra existem aproximadamente 190 grandes crateras de impacto de asteroides.
Porém, diferente de outros mundos, como Marte, Lua, Mercúrio e outros objetos, na Terra, pelo fato dela ser um planeta vivo e ativo, muitas outras crateras acabaram desaparecendo.
Além disso, algumas grandes crateras de impacto existentes, estão escondidas, devido ao intemperismo do planeta.
Entre todas as grandes crateras de impacto, a mais antiga já identificada até o momento, é a cratera de Vredefort Dome, na África do Sul.
Essa cratera tem cerca de 300 km de diâmetro e uma idade de 2 bilhões de anos.
Mas será que essa é a cratera de impacto mais antiga da Terra?
De acordo com um novo estudo não. Um novo estudo acabou detectando aquela que é a cratera mais antiga já identificada no nosso planeta.
A estrutura de impacto de Yarrabubba fica localizada na parte oeste da Austrália.
A cratera original deveria ter cerca de 70 km de diâmetro, porém a parte que sobrou da crateras e que é estudada pelos cientistas tem somente 20 km de diâmetro.
O local, na verdade, nem parece com uma cratera de impacto, já que não tem um anel visível e uma estrutura em forma de bowl, profunda.
Para datar as crateras, os cientistas normalmente usam o que eles chamam de “melt sheet”, que é uma camada superior de rocha que foi aquecida até o ponto de derretimento e cristalizou.
Mas numa cratera tão degradada como a de Yarrabubba, os cientistas utilizaram outra técnica.
Eles procuraram por rochas aquecida e buscam por minerais como zircão e monazita.
Esses minerais contêm urânio e chumbo e medindo a razão entre os dois é possível determinar a idade da cratera.
Medindo esses elementos nesses cristais os pesquisadores conseguiram determinara a idade da cratera.
E a idade é 2.229 bilhões de anos, ou seja, 229 milhões de anos mais antiga que a cratera na África do Sul.
O importante de determinar a idade das crateras e para entender como era a Terra no passado.
O momento quando a cratera de Yarrabubba se formou coincide com a formação das primeiras geleiras e calotas polares, logo depois da emergência do oxigênio na atmosfera.
Com essa nova técnica de datação e os novos instrumentos aplicados, os cientistas poderão estudar mais crateras de impactos e assim entender como foi o passado complicado e explosivo da Terra.
Fonte:
https://www.nasa.gov/feature/nasa-determines-australian-meteor-crater-is-the-oldest-known
https://www.nature.com/articles/s41467-019-13985-7.pdf-
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