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A primeira coisa que a Parker Solar Probe descobriu é a chamada zona livre de poeira.
Nós sabemos que o espaço é cheio de poeira cósmica, aqui da Terra, até podemos ver essa poeira, através da luz zodiacal, que é a luz refletida nela.
A Parker Solar Probe observou evidências que a uma distância de aproximadamente 5.6 milhões de km do Sol não tem mais poeira, o Sol parece vaporizar essa poeira formando essa zona livre de poeira.
A segunda descoberta da Parker Solar Probe está relacionada com o campo magnético.
Aqui da Terra nós detectamos que as linhas do campo magnético fluem a partir do Sol, mas a Parker viu um comportamento surpreendente dessas linhas de campo magnético.
As linhas de campo magnético fazem um movimento de se virar e ricochetear, virando 180 graus em questões de segundos.
Para isso os astrônomos deram nome de switchbacks, que surgem em aglomerados.
Uma terceira descoberta feita pela Parker Solar Probe nesse 1 ano de pesquisa foi sobre a turbulência no vento solar.
Os cientistas sempre se perguntaram se o vento solar era gerado como um fluxo contínuo, ou se eram gerados em jatos.
A Parker observou agora evidências da textura bem irregular do vento solar e o plasma nesse vento também não tem muito senso de direção.
Alguns aglomerados de material solar vão para o espaço, enquanto outros voltam para o Sol.
Essas aglomerações de material podem estar distorcendo as linhas de campo magnético causando os switchbacks.
Eles também podem indicar como o vento solar se parece nos primeiros estágios logo depois de serem criados no Sol.
Uma quarta grande descoberta da Parker Solar Probe foi encontrar um ponto de transição no vento solar.
A coroa solar é a camada mais externa e apagada da nossa estrela e que transaciona para o vento solar.
Antes da Parker, os cientistas sabiam que a coroa girava com a parte visível da superfície abaixo dela.
Mas não se sabia nem como nem onde o vento solar começava a fluir diretamente para a Terra.
A Parker conseguiu detectar essa região de transição e ela acontece muito além do que se esperava.
Uma quinta grande descoberta dessas duas primeiras órbitas da Parker Solar Probe foi sobre os eventos de pequenas partículas.
Embora o Sol estivesse calmo nessas duas primeiras órbitas.
A Parker conseguiu observar algumas pequenas explosões de partículas energéticas solares.
Esses eventos não são novidades, mas sim a escala em que foram vistos agora.
As partículas se movendo rapidamente dessas modestas explosões se espalham à medida que se afastam do Col, tornando-as indetectáveis aqui da Terra.
Sem a Parker nós já mais saberíamos que o Sol está produzindo esses eventos de pequena escala de forma regular.
As partículas que se movem rapidamente são a fonte de uma radiação perigosa, quanto mais soubermos sobre isso, poderemos proteger melhor nossos astronautas e os equipamentos em órbita.
A Parker tem muito mais trabalho para fazer, como mencionei, serão 24 órbitas no total, e só temos dados de duas.
Mas mesmo assim, o que ela já tem feito é de grande valia para que possamos entender melhor o nosso Sol.
Lembrando que isso foi um pequeno resumo, no total foram 4 artigos, mas essa acho que foi a melhor maneira de passar para vocês, o que a Parker fez até agora.
Fontes:
https://www.youtube.com/watch?v=ReQAUocScw0
https://www.nasa.gov/feature/goddard/2019/nasas-parker-solar-probe-sheds-new-light-on-the-sun
Artigos da Nature:
https://www.slideshare.net/sacani/probing-the-energetic-particle-environment-near-the-sun
#ParkerSolarProbe #Sun #SpaceToday