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Quando se fala em estudar exoplanetas, uma estrela logo vem na mente das pessoas ligadas nessa área.
A estrela é a Beta Pictoris, tem 23 milhões de anos de vida, e está localizada a 63 anos-luz de distância da Terra, e tirando as estrelas do tipo anãs, essa é uma das estrelas mais próximas de nós.
Em 1984, a estrela foi estudada em infravermelho e os astrônomos identificaram um disco ao redor da estrela similar em tamanho ao Sistema Solar, indicando que o nosso sistema não era único no universo.
Ainda na década de 80, em 1987, os astrônomos detectaram certas características na curva de luz da estrela e atribuíram essas características à caudas de cometas.
A estrela continuou sendo estudada, e em 1999 um artigo mostrou que a diminuição no brilho poderia sim ser causada por cometas ao redor da estrela, mas poderia ter outras fontes também.
O ápice veio em 2008, quando usando os telescópios do ESO, os astrônomos registraram pela primeira vez a imagem de um exoplaneta, o Beta Pictoris b.
A estrela é um verdadeiro laboratório para se aprender sobre exoplanetas, sua formação e a formação de sistemas planetários.
Lógico que a TESS não poderia ficar de fora dessa festa.
E ao apontar esse novo satélites para a Beta Pictoris os astrônomos descobriram um cometa orbitando a estrela.
O padrão de diminuição da luz da estrela bate direitinho com o que foi proposto lá em 1999.
A órbita do cometa não foi estudada em detalhe ainda, mas ele tem uma órbita altamente excêntrica, e a sua cauda parece ser pequena, com a maior parte da poeira se concentrando perto do núcleo.
A Beta Pictoris pode ter na verdade uma abundância de cometas, os pesquisadores detectaram monóxido de carbono, que pode ser o produto da colisão entre cometas, algo que é pouco comum, a não ser que você tenha muitos deles.
Esse trabalho, além de mostrar algo espetacular, mostra também que os cometas podem ser responsáveis pela diminuição da luz da estrela, assim como acontece com a estrela de Tabby, ou seja, já seriam duas estrelas com esse tipo de detecção, algo que pode ser na verdade, mais comum do que a gente pensa.
#TESS #Exocometa
Fonte:
https://www.iflscience.com/space/tess-spots-comet-orbiting-bright-star-beta-pictoris/