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Em 1929 o astrônomo Edwin Hubble fez uma descoberta que mudou o nosso entendimento do universo para sempre.
Ele conseguiu descobrir que as nebulosidades que ele observava, na verdade eram outras galáxias do universo e que essas galáxias estavam se afastando de nós.
Isso é uma das bases da teoria do Big Bang e a partir desse ponto começou uma busca insana para medir a que taxa o universo está se expandindo.
Como os astrônomos calculam isso?
Eles precisam de dois números, um é a distância até os objetos distantes, e o outro é o quão rápido esses objetos estão se afastando de nós.
A segunda medida é fácil de ser feita, é possível calcular o redshift, o desvio para o vermelho no espectro e assim você consegue determinar essa velocidade.
O problema é a primeira medida.
Medir distâncias é que é o problema.
Os astrônomos hoje utilizam duas técnicas principais, uma baseada no brilho de determinadas estrelas e supernovas, que são fontes bem marcadas no universo e a outra maneira é através da medida da radiação cósmica de fundo.
E o problema é que as distâncias medidas com os diferentes métodos, levam a taxas de expansão diferentes, uma diferença significante de 10%.
Como eu falo, as maiores questões do universo serão respondidas com a astrofísica multimensageira.
Quando os detectores do LIGO e VIRGO detectam uma onda gravitacional, resultado da colisão de estrelas massivas, por exemplo, o cientistas conseguem medir esse sinal, e calcular a massa e a energia, e quando essa leitura é comparada com a intensidade da onda gravitacional, se tem uma medida da distância dos objetos.
Ou seja, temos uma terceira maneira de medir distância no universo, e dessa vez, uma maneira mais limpa, mais precisa.
Os astrônomos fizeram um estudo e mostraram que com 25 detecções, eles conseguem medir a expansão do universo com uma precisão de 3% e com 200 colisões detectadas essa precisão vai para 1%.
Ou seja, com as ondas gravitacionais, podemos ter num futuro próximo uma medida bem precisa da taxa de expansão do universo.
Isso irá mostrar como a gravidade é afetada e por isso as outras medidas não batem .
Além de medir a expansão do universo, as ondas gravitacionais podem jogar uma luz na matéria escura, mas isso é tema para um próximo vídeo.
Os detectores do LIGO e do VIRGO voltam a operar em Fevereiro de 2019 e graças a uma atualização a sensibilidade foi aumentada permitindo a detecção de eventos mais distantes a serem detectados.
Vamos aguardar e ver o que o futuro nos reserva, mas repito, as grandes respostas para os grandes mistérios do universo estão na astrofísica multimensageira.
Fonte:
https://phys.org/news/2018-10-gravitational-universe-expansion.html