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Todos nós sabemos que na Terra, temos as auroras, austrais ou boreais, aliás, falando nelas, nesse último final de semana tivemos uma grande quantidade de auroras aparecendo nos céus do nosso planeta.
Na Terra as auroras são causadas pelas partículas carregadas, sopradas pelo vento solar e que quando chegam perto da Terra interagem com a magnetosfera, dessa interação com as camadas superiores da magnetosfera, temos então a geração das auroras.
Mas não é só na Terra que temos auroras, todos aqui sabem que Júpiter tem auroras, Saturno, Urano e Netuno, ou seja, todos os planetas gigantes do Sistema Solar, que possuem campo magnético ao seu redor.
Só para completar a informação os demais planetas como Vênus, Marte e Mercúrio, possuem resquícios de campos magnéticos, e não campos magnéticos completos ao redor dos planetas.
Em 2017 durante um período de sete meses, o Telescópio Espacial Hubble observou as auroras no polo norte de Saturno.
Em Saturno as auroras só podem ser observadas nos comprimentos de onda do ultravioleta, uma parte do espectro eletromagnético que só pode ser estudada do espaço.
As observações feitas pelo Hubble foram coordenadas com observações da Cassini, na parte Grand finale da sua missão.
É possível ver nas auroras de Saturno determinadas variações, que são causadas pelo vento solar e pela rápida rotação de Saturno , que demora 11 horas para dar uma volta ao seu redor.
Imagens combinando imagens na luz visível de Saturno com as imagens da aurora também foram feitas para mostrar no contexto como são as auroras com relação ao planeta.
Através do estudo das auroras, é que os cientistas podem estudar o campo magnético dos planetas e por isso esse tipo de estudo é muito importante.
Esse tipo de estudo é parte fundamental do estudo de entendimento e caracterização dos planetas do Sistema Solar.
fonte:
https://www.spacetelescope.org/news/heic1815/?lang
Artigo:
https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1029/2018GL078211