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Ficamos um tempo sem falar do Planeta 9, mas nas últimas semanas já falei duas vezes e hoje voltamos.
O tão famoso Planeta 9, existe, não existe, poderemos observá-lo e aí?
Bem, para quem não sabe da história, foi proposto com análise no alinhamento e na aglomeração de órbitas de objetos distantes do Sistema Solar, os chamados TNOs, objetos transetunianos e os KBOs, Objetos do Cinturão de Kuiper, que só a presença de um planeta com massa 10 vezes a massa da Terra poderia explicar essa situação.
A partir de então começaram vários trabalhos de todos os jeitos, simulações de todas as maneiras possíveis, já se chegoua cogitar que era um exoplaneta roubado, que formou perto e depois foi chutado para longe e por aí vai.
O grande problema, para confirmar, somente com a observação e essa ainda não veio e só deve vir com os telescópios de próxima geração, como mostrei aqui com o LSST.
enquanto isso não acontece, as simulações continuam e novas ideias podem surgir.
E já surgiu na verdade.
Nessa semana, entre 3 e 7 de Junho de 2018 está acontecendo o 232º congresso da sociedade astron6omica americana em Denver no colorado, e um trabalho apresentado foi sobre uma nova ideia para esse agrupamento de órbitas.
A ideia dos pesquisadores é que não existe Planeta 9.
Esses pesquisadores rodaram simulações e concluíram que a acumulação de pequenos encontros no decorrer das eras pode fazer com que os objetos assumam essas órbitas estranhas e elas se acumulem de um lado do sol, por exemplo.
A explicação é bem interessante, para esses pesquisadores, as órbitas desses objetos afastados são como ponteiros de um relógio, alguns objetos como os asteroides se movem como o ponteiro dos minutos de forma rápida, outros objetos maiores se movem como o ponteiro das horas, mais devagar, eventualmente esses ponteiros, ou melhor essas órbitas se encontram, então o que se pode estar vendo é esse agrupamento.
As órbitas dos corpos menores, quando encontra com as dos maiores pode gerar colisões interações e isso muda a órbita, até a forma, de oval para circular.
Sedna por exemplo, está solto dessa aglomeração, mas isso pode ter acontecido num encontro passado dessas órbitas e entào sedna foi chutado.
Outra coisa, essa nova explicação ajudaria a explicar a extinção dos dinossauros.
Esses encontros acontecem de forma ciclíca, e nesses encontros cometas poderiam ter sua órbita perturbada e serem mandados em direção ao sistema solar interno, um deles poderia bater na Terra a qualquer momento e extinguir a vida aqui.
Óbivo que tudo está no plano das simulações e especulações, mas a ciência vive disso, estudar, analisar, reanalisar, reformular as hipóteses, testar novamente e assim vai até um dia fecharmos o que acontece no nosso sistema solar.
E você o que acha, existe planeta 9 ou não?
fontes:
https://www.colorado.edu/today/2018/06/04/collective-gravity
https://www.sciencedaily.com/releases/2018/06/180604131719.htm
https://phys.org/news/2018-06-gravity-planet-orbits-detached.html
https://www.padrim.com.br/spacetoday
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